Deputado Antônio Coelho rebate Lucas Ramos após críticas ao prefeito de Petrolina: “postura sintomática do atraso da gestão Paulo Câmara”

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Após críticas do deputado licenciado e atual Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Lucas Ramos, à fala do prefeito de Miguel Coelho, sobre o aumento no preço de referência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)do Imposto dos Combustíveis, determinado pelo Governo de Pernambuco, o deputado estadual e atual líder da oposição, Antônio Coelho, encaminhou nota à imprensa. Confira na íntegra:

A postura adotada pelo secretário Lucas Ramos é sintomática do atraso da gestão Paulo Câmara. Em recente pronunciamento à imprensa, o auxiliar do governador defende a volta ao passado de controle de preços dos combustíveis, advogando, assim, pelo endividamento da Petrobras e pela quebra do setor sucroalcooleiro, bem como pelo desarranjo da cadeia de produção e pelo esfacelamento do valor de mercado da estatal brasileira. Posição, essa, bastante clara quando o auxiliar suscita que o Governo Federal interfira na autonomia da Petrobras e adote uma revisão na política de preços do petróleo.

Para tentar justificar o injustificável, ou seja, mais um aumento de imposto, neste caso do ICMS de combustíveis e do botijão de gás, o secretário afirma que o governo do Estado apenas segue normas definidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Porém, esquece de informar que o governo Paulo Câmara só se atém às normas da ANP quando lhes são convenientes. Diversas vezes, em 2019 e 2020, quando o Petróleo estava em patamares inferiores, o governo de Pernambuco cobrava o imposto numa base de cálculo acima do mercado. Portanto, devagar quando lhe convém, rápido para prejudicar o povo pernambucano.

O secretário Lucas Ramos também preferiu não comentar o fato de que o aumento da arrecadação por parte do governo estadual não se reflete em melhoria dos serviços ofertados ao povo pernambucano. Paulo Câmara só tem a mostrar o sucateamento do sistema estadual de saúde, a estagnação nos investimentos na área de segurança pública, além do corte de 30% nos investimentos em educação e no completo abandono da malha viária do Estado.