O Blog Nossa Voz volta a falar de um problema sério que envolve a qualidade de vida dos pacientes diabéticos de Petrolina que dependem da Farmácia do Governo de Pernambuco para receberam um tipo específico de insulina, a glargina. A ouvinte do Nossa Voz, Jaiza Ataides disse que está há três meses sem o medicamento.
Ele tem diabétes do tipo 1 e depende de insulina. “tem mais de três meses que eu não consigo pegar a insulina glargina, uma insulina que é cara. é R$60 uma única caneta descartável e eu preciso de quatro canetas mensais”.
Jaiza precisa do medicamento para controlar a diabetes já que tem problemas ocasionados pela diabetes como a neuropatia, condição que afeta os nervos periféricos e que pode causar danos permanentes aos nervos, e a retinopatia diabética, que ocorre quando excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina, inclusive ela já perdeu a visão de um olho direito por causa dessa complicação.
No mês passado, a presidente da Associação dos Diabéticos do São Francisco (Adisf), Antonise Coelho esteve no Nossa Voz e garantiu que essa falta de insulina glargina é um problema que vem se arrastando desde novembro de 2018 por falta de organização do poder público.
A insulina é o remédio utilizado para controlar os níveis de glicose no sangue de quem é diabético. O paciente pode ficar sonolento, indisposto e perder peso se o tratamento for interrompido. A insulina do tipo glargina é de ação prolongada, usada no tratamento de diabetes tipo I e tipo II.
E a Secretaria de Saúde?
Em nota, a Secretária de Saúde do estado informou que a “Farmácia de Pernambuco está finalizando o processo de compra da insulina glargina”. E que “a equipe tem trabalhado para agilizar todos os trâmites legais para que haja o reabastecimento no menor tempo possível”. Mas não deu prazo para isso.
