Imagine poder levar um espetáculo de dança em seu bolso, essa é a proposta ‘Coreografias de Bolso’, uma coleção de minilivros do Coletivo Trippé. Para comemorar seus 10 anos, os artistas revisitam os movimentos dos sete espetáculos que criaram nessa década, transformando em uma série de “flipbook”, livrinhos que ao paginar revela um filme analógico. O lançamento será realizado em uma Live-debate, hoje (31), às 20h.
A conversa online reunirá os bailarinos que integram o elenco e a sua equipe técnica para compartilharem como foi a concepção e processo de construção desse novo formato de dançar, transmitida no canal do Youtube (youtube.com/coletivotrippe). “Estamos sem poder encontrar nosso público e queríamos uma forma de permitir que nossa dança possa ser levada até eles, é assim que surge a proposta de livros que dançam, são pequenos filmes com coreografias que sintetizam cada um de nossos espetáculos. Queremos dar pedacinhos de nosso trabalho para quem nos ajudou a construir essa trajetória de 10 anos”, explica Adriano Alves, artistas que fez a concepção e coordenação artística da proposta.
Folheando as páginas dos minilivros é possível assistir trechos coreográficos dos espetáculos No Caminho das Alimentadeiras (2013), Meu Querido Catavento (2014), Fraturas (2015), Cordear (2016), Janelas Para Navegar Mundos (2017), Tudophone (2018) e Debaixo D’Água (2018), assim possibilitando acompanhar o desenvolvimento das pesquisas coreográficas e o repertório do coletivo. A caixa da coleção também conta com elementos utilizados em cena, como tecidos de figurinos, material de máscaras e cenários, assim o público se aproxima das obras.
O artista visual e bailarino André Vitor Brandão, convidado para escrever o prefácio, afirma em seu texto que “para além de um registro celebrativo da história do Trippé, essa coleção de mini livros dançantes nos fala sobre afeto, colaboração, partilha e, sobretudo, sobre as possibilidades de produção de saberes através da dança. Ao transversalizar fotografia, dança e cinebook, o coletivo cria um dispositivo afetivo-coreográfico de aproximação com os públicos, proporcionando aos leitores/movedores uma experiência coreográfica singular e, nesse sentido, é que a Dança pula das páginas ao nosso encontro”.
Para acompanhar as atividades do Coletivo Trippé, o público pode acessar seus perfis no Instagram (@trippecoletivo) e no Facebook (@coletivotrippe). O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal. (Ascom)