Facape aponta aumento de 4,62% na cesta básica em Petrolina no mês de maio

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(Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil)
(Foto: Repropdução)

No mês de maio os alimentos que compõem a cesta básica, ficaram 4,62% mais caros, de acordo com a pesquisa da Faculdade de Petrolina – Facape. Segundo o Colegiado de Economia, o valor chegou a R$ 467,42 em maio em Petrolina-PE. O aumento foi maior que na cidade vizinha, Juazeiro-BA, onde a inflação ficou de 4,21% e a cesta básica custando R$ 438,46.

Os produtos que sofreram um acréscimo acentuado no seu preço foram o tomate, a carne e a margarina. O tomate teve um salto de 16,33% em decorrência do clima frio nas regiões de produção, o que influenciou na maturação do fruto reduzindo a oferta no mercado.

“O aumento tem forte impacto no orçamento das famílias, principalmente aquelas com rendas mais baixas. A cada mês uma maior parte da renda acaba tendo que ser gasta com alimentos, sobrando menos recursos para todas as outras necessidades do mês. E tudo o mais tem aumentado também, combustível, gás de cozinha, passagem de ônibus, etc. Assim, os lares estão perdendo poder aquisitivo e empobrecendo neste atual momento em que vive a economia brasileira”, explicou o Coordenador da Pesquisa da Cesta básica, João Ricardo Lima.

Praticamente todos os itens da cesta tiveram aumento nos últimos 8 meses, com destaque para a carne, arroz, farinha, banana, óleo de soja, feijão, leite e açúcar. No entanto, o estudo aponta que dos mencionados, o óleo de soja foi o mantimento com o maior valor acumulado nos últimos meses, cerca de 55% em Juazeiro e 64% em Petrolina. Algo que preocupa os consumidores, como aponta Antônia Cândido, moradora de Juazeiro, dona de casa e aposentada: “Faço supermercado mensalmente e o que mais me impactou foi o preço do óleo que está custando mais de oito reais, então é um absurdo hoje a cesta básica do brasileiro,” relatou Antônia.

Existem variações nos preços dos produtos de diferentes marcas e em diferentes estabelecimentos, por isso os fregueses precisam ficar atentos e pesquisar, afinal em tempos de crise, uma boa “pechincha” é sempre bem-vinda.