Impactado com o ato praticado pelos manifestantes da esquerda petrolinense, que derrubaram à marretadas um muro construído em Petrolina contendo as caricaturas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), o deputado estadual Antônio Coelho (DEM) lamentou o episódio.
“Cada um faz política com o nível que tem”, afirmou em entrevista ao Nossa Voz desta segunda-feira (05)
, o parlamentar também fez um comparativo entre as manifestações pró e contra o presidente da república e considerou a manifestação local tão extrema quanto a facada desferida contra Bolsonaro na campanha de 2018.
“Foi um movimento de radicais violentos e que a gente precisa fazer um contraste porque isso precisa ser dito: As manifestações da direita são ordeiras, não tem bagunça, você não tem sujeira. Nas manifestações da esquerda, desses radicais, a gente tem violência, depredação de patrimônio público, tem agressão a policial. Isso precisa ser denunciado e rechaçado por toda a sociedade. Mas diria que o que ocorreu em Petrolina foi quase tão grave quanto a violência em si porque chegou a ser uma incitação a violência”, pontuou.
A participação do vereador Gilmar Santos (PT) na derrubada do muro foi outro ponto negativo na análise feita por Coelho. “A conduta do vereador em questão é deplorável, e eu agradeço à solidariedade do povo de Petrolina, tem sido muito denunciada, e diria, reprovada pelo povo”.
Além disso, o democrata e filho mais novo do senador, considerou que a destruição da caricatura do seu pai tratou-se de uma clara incitação à violência contra o político e seus familiares. “Em 2018 a gente teve o lamentável episódio e que agora é um precedente na política do Brasil, no qual um psicopata tentou assassinar o presidente da república que liderava a disputa presidencial. Vai que acontece um episódio semelhante no futuro contra o presidente ou contra o senador Fernando Bezerra, ou contra alguém de sua família ou contra algum outro político. Isso não pode ser considerado que foi só uma manifestação, que isso é normal”.
Em meio ao estarrecimento, Antônio Coelho agradece o apoio e a solidariedade da população. “O que aconteceu foi um absurdo, diminuiu muito o nível da política daqui de Petrolina e de Pernambuco, mas, de novo, o que nos dá uma certa tranquilidade, uma certa alegria é que houve a solidariedade de toda a sociedade de Petrolina e de Pernambuco e por isso agradeço o carinho e o apoio do povo de Petrolina e dos nossos amigos”.