O diretório Central dos Estudantes da Univasf enviaram uma nota falando da participação namanifestação contra o presidente Bolsonaro no último sábado (3) ocorrido em Petrolina. Confira na íntegra:
“Parem de produzir Fake News e aceitem a Democracia! A arte engajada está entre as virtudes do povo nordestino! Não à censura!
Como membro da organização do protesto contra Bolsonaro em Petrolina, no último dia 3 de julho, vimos aqui esclarecer os fatos que estão sendo distorcidos por pessoas interessadas em defender o Governo Federal.
O evento foi convocado por associações, coletivos, sindicatos, entidades estudantis, culturais, partidos políticos e voluntários. A manifestação tinha como pauta o pedido de Impeachment contra o presidente, a aceleração da vacinação, o repúdio à inflação, a volta do auxílio emergencial no valor de 600 reais, o fim da farra no auxílio combustível na Câmara de Vereadores de Petrolina, entre outras reivindicações.
O Ato, como sempre, foi comunicado à Polícia Militar, Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla) e a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA). Em todo o tempo que durou a manifestação, ela foi pacífica, ordeira, o que pôde ser testemunhado pela própria PM e servidores da AMMPLA.
Ao final do Ato, foi organizada uma intervenção artística na beira do rio, com uma construção do “muro da vergonha” e uma pintura com caricaturas de Bolsonaro e Fernando Bezerra. Ao final da pintura, os manifestantes derrubaram o muro, representando simbolicamente a queda do governo. Em seguida todos os entulhos foram recolhidos pelos próprios participantes, para não aumentar a sujeira do rio que sofre com muito lixo em suas margens, em suas ilhas, redes de esgoto a céu aberto e obras de condomínios que descumprem o limite permitido.
Estamos solidários com o vereador Professor Gilmar Santos, que tem sido alvo de ataques por esses mesmos agentes da desinformação que distorcem o evento com fake news. O professor Gilmar foi eleito pelo povo petrolinense e tem a qualidade de estar sempre junto ao povo na rua, nos atos públicos, apoiando os movimentos sociais, coisa que os parlamentares da situação nunca vão fazer.
Os movimentos sociais de Petrolina estão dando um exemplo para todo o Brasil sobre como realizar protestos pacíficos, com segurança sanitária, distanciamento social, pessoas usando máscaras, álcool 70º e respeitando as opiniões contrárias. Diferentemente dos movimentos da direita bolsonarista, que agridem jornalistas, agridem as instituições republicanas, levantam bandeiras defendendo a ditadura militar, o AI-5, chegando a assassinar quem pensa diferente, como foi o caso do capoeirista Moa do Katendê, morto por um eleitor de Bolsonaro em Salvador-BA. Chegaram ao cúmulo de agredir enfermeiros que protestavam pacificamente na praça dos três poderes em Brasília-DF.
Portanto, é característica do povo nordestino a criatividade artística, a ousadia e consciência crítica sobre a realidade brasileira. E isso é o que foi representado no ato de 3 de julho em Petrolina.
Aceitem a Democracia! Temos o direito à criticar qualquer político! Censura nunca mais!”