Após a sanção da lei que amplia investimentos em saneamento básico pelo governador Paulo Câmara (relembre aqui), nesta terça-feira (13), a municipalização do serviço de água e esgoto, uma das maiores lutas do prefeito Miguel Coelho, em Petrolina, fica cada vez mais difícil de acontecer, aumentando a “queda de braço” entre Prefeitura e Compesa.
O ouvidor da Agência Reguladora do Município de Petrolina, Pedro Caldas, entrou em contato com o programa Nossa Voz desta quarta -feira (14), repudiando a sanção da lei.
“Lamento a aprovação do projeto complementar 2391/2021, que teve apenas quatro votos contra de deputados de Pernambuco, onde institui as microrregiões de saneamento, aonde 23 municípios ficarão sob a responsabilidade de Petrolina, com o pagamento da nossa conta de água e esgoto, serão divididos os investimentos para todas essas cidades. O projeto é danoso para as cidades pequenas, para Petrolina,também. A Compesa hoje já não consegue atender os municípios a contento, imagine quando forem incluídos outras cidades como Exu, Ipubi, Cedro, Verdejante… não tem lógica, será muito prejudicial”, defende Pedro Caldas.
