Miguel Coelho minimiza divergências em sua base, mas destaca regra de ouro: “Respeito”

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A base governista na Câmara Municipal não teve um minuto da paz nas últimas sessões plenárias. Primeiro houve a cassação de Júnior Gás, depois o vereador Alex de Jesus expôs ter sofrido coação feita por integrantes da gestão. Aí o vereador Gaturiano Cigano afirmou suspeitar de sofrer perseguição da equipe do secretário de agricultura e vereador licenciado, Gilberto Melo. E por fim, quando Júnior Gás consegue uma liminar que o reconduz à sua vaga na Casa Plínio Amorim, o vereador Rodrigo Araújo desmente boatos envolvendo seu nome, disparando que as intrigas foram feitas por “gente safada”. 

Questionado pelo Nossa Voz sobre esses desentendimentos públicos entre os integrantes da sua bancada, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, afirmou serem naturais diante do número de parlamentares compondo a sua base. “Isso é natural. Tem como ter uma bancada com 19 vereadores e achar que vai ser uma unanimidade, até porque toda unanimidade é burra. Então, é bom você ter essas divergências, esses eventuais desencontros são naturais do processo democrático”, ponderou. 

Entretanto, o chefe do Executivo Municipal deixa claro que para tudo há limites. “O que eu digo, tanto para a nossa equipe de secretários como peço também para a nossa bancada é que a jamais esqueça uma palavra: o respeito. Enquanto houver respeito há diálogo, há sempre chance de você melhorar, aparar o nosso relacionamento. Eu não vejo nenhum problema do Executivo com o Legislativo, muito pelo contrário, até porque todos os projetos de Lei que mandamos foram aprovados. Então, de novo, as divergências são naturais do processo. Através do diálogo, do respeito, a gente continuará conquistando e alçando novos voos em prol do povo de Petrolina”.