Um grupo de alunos de escolas públicas da Rede Estadual em Cabrobó, promoveram nesta quarta (27) e quinta-feira (28), uma série de manifestações para protestar contra supostos casos de assédios e abusos sexuais que aconteceriam dentro do ambiente escolar.
A mobilização foi motivada, depois que chegou às redes sociais as informações sobre um possível caso de assédio sofrido por uma aluna da Escola De Referencia Em Ensino Médio José Caldas Cavalcante. Segundo as informações divulgadas na internet, a jovem teria sido assediada por um professor dentro da Sala De Aula.
De acordo a estudante Milena Oliveira, a intenção das manifestações é chamar atenção da sociedade para uma prática, que segundo ela, tem sido comum em várias escolas. “Queremos denunciar que esses assédios acontecem em várias escolas e muitas vezes são abafados. Nossa intenção é dizer para todos que são vítimas desses abusos que não devem se calar, devem falar , devem denunciar. Estamos aqui para mostrar que temos voz e não vamos nos calar, vamos mobilizar as autoridades para dar atenção a esses casos” disse.
Procurada pelo jornalismo da Grande Rio Fm Cabrobó, a Direção da Escola EREM José Caldas Cavalcante, preferiu não gravar entrevista, mas explicou que assim que tomou conhecimento do caso, conversou com a aluna e seus pais e com o professor para apurar os fatos. Em seguida, acionou a Gerência Regional De Educação, que no dia seguinte enviou a Cabrobó, representantes dos representantes que atuam na defesa dos direitos da criança, dos adolescentes e dos direitos do servidor público. Em nota, a gestão também informou que “tudo está em fase de apuração e a Instituição de Ensino apresenta-se à inteira disposição para esclarecimentos e apoio às famílias, aos jovens estudantes e à comunidade escolar”, ressaltou.
A direção da escola também informou que já comunicou o caso ao Ministério Público, que também apura o caso.
Também procurado pelo jornalismo da Grande Rio 100,3, o Delegado Titular da 25ª Seccional, Bel Olegário Filho, explicou que a Polícia Civil, está à disposição para apurar qualquer denúncia de abuso, no entanto é necessário que haja o registro da denúncia. “Estamos aqui de portas abertas e determinadas qualquer denúncia dessa natureza. Mas é preciso que as pessoas venham a Delegacia e façam o registro, só assim vamos coibir e trabalhar para fazer cessar esse tipo de crime em nossa sociedade. Precisamos que alguém noticiei o fato, nem precisa ser a vítima, qualquer cidadão que tiver conhecimento do fato pode nos procurar” ressaltou.
