“Se em um ano não tirarmos 30% das nossas propostas do papel, eu renuncio”, diz Maria Joelma candidata a presidência do STTAR

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Em meio a disputa, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina (STTAR), elege na próxima terça-feira (30),  a presidente da associação. O Programa Nossa Voz recebeu nos estúdios a secretária de finanças da entidade, Maria Joelma, que é candidata da Chapa 2, para expor suas propostas e melhorias para os trabalhadores rurais. 

Questionada sobre o motivo de encarar a disputa com a atual presidente do STTAR, da qual faz parte, Maria  Joelma diz que o  sindicato precisa de referências que estão com o povo.  “A decisão para sair como candidata é fazer o sindicato de luta, nosso povo precisa de pessoas que realmente definem de que lado estão, que seja realmente ao lado da classe trabalhadora, por isso estamos aqui”, contou ela.

Para a sua candidatura, ela garante propostas para a criação de subsede do Sindicato, nos Distritos de Nova Descoberta e no Maria Tereza, interior de Petrolina.  “O sindicato precisa estar presente e perto dos trabalhadores. Essas pessoas reclamam muito que o sindicato fica distante. Queremos nossos trabalhadores com acesso livre, fácil para resolver seus problemas”.

A atual chapa foi responsável por idealizar a unidade básica de saúde para os trabalhadores, Maria Joelma disse que a UBS foi um sonho dela tirada do papel e que vai trabalhar, durante a sua gestão, para ampliar os serviços ofertados.  “ É possível fazer mais, colocar um pediatra para cuidar dos filhos dos nossos trabalhadores, colocar um salão de reabilitação, para sessão de fisioterapia, sistema de ambulância”, explanou a candidata.  

A principal luta da Chapa 2 é a carga horária estendida, proporcionar ao trabalhador mais qualidade de vida dentro das Fazendas. “Nossa proposta  para a redução da carga horária para 6h corridas, onde os trabalhadores começam a trabalhar às 6h da manhã, com uma pausa às 9h para fazer o lanche e quando chega 12h, bater o ponto e vai embora para casa”, explicou ela. 

Questionada sobre o seu trabalho na presidência, caso seja eleita, ela disse durante o programa que: “Se em um ano não tirarmos 30% das nossas propostas do papel, eu renuncio […] Eu quero que a nossa diretoria faça o melhor para a nossa classe trabalhadora, não vamos medir esforços, confio em cada um que está compondo a nossa chapa”, finalizou Maria.  

Os trabalhadores assalariados devem levar documento oficial de identificação no dia da votação, que será realizada das 8h às 18h nas Fazendas ou na sede do sindicato, que fica localizado na Avenida das Nações,Vila Mocó,  em Petrolina.