Na primeira terça-feira (30), os trabalhadores rurais vão às urnas eleger a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina (STTAR). O Programa Nossa Voz de hoje (25), recebeu a presidente e candidata à reeleição Leninha, para expor suas conquistas e projetos futuros da Chapa 1, caso seja eleita.
Durante a entrevista, ela falou sobre as alterações feitas no estatuto do sindicato. “A gente entendia que o estatuto da forma que estava, quando alguém errava ou cometia qualquer coisa, quem respondia pelos erros era o presidente, não estava sendo justo. Quem cometeu os seus erros que assuma. Inclusive, este ano já temos diretores afastados, estamos lá para fazer um bom trabalho e dar toda assistência à categoria”, contou ela.
Questionada sobre a proposta de carga horária de trabalho reduzida para 6h, Leninha disse que não se pode mexer com a Consolidação das Leis do Trabalho e que a Chapa 1 tem responsabilidades com a classe trabalhadora. “Jamais traria uma proposta onde não poderíamos mexer com a CLT. A gente negocia com convenção coletiva, e a nossa convenção deixa claro que acordos coletivos podem existir, e esses acordos só se faz quando é bom para o trabalhador e para o empregador. A Chapa 1 tem responsabilidade, nós temos compromisso com a classe trabalhadora”, contou ela.
Em uma avaliação da sua gestão, a presidente contou que a pandemia impediu de realizar uma campanha completa, mas que pretende levar adiante os projetos, caso seja reeleita. “Ampliar o sistema de saúde, o centro médico que já temos, conseguir abrir um centro médico na área de Izacolândia, onde o trabalhador tem dificuldade de chegar à cidade. As marcações serão destinadas aos trabalhadores que ficam mais perto daquela região, o outro projeto é abrir um centro médico no Projeto Maria Tereza”, enfatizou.
Sobre apoios políticos, Leninha disse que recebe o reconhecimento de parlamentares e que o sindicato está de portas abertas para todos os partidos. “Tenho recebido apoio do ex-deputado Odacy Amorim e da deputada Dulci, como também do deputado estadual, Doriel Barros, e dos vereadores que apoiam a saúde dos trabalhadores. A gente carrega com prazer o apoio dessas lideranças políticas. Queremos apoio sim, somos democráticos. A democracia é para isso, inclusive estamos abertos para receber outros apoios”, finalizou.