Em poucos dias os servidores municipais de Petrolina irão decidir sobre o novo presidente do Simdsemp. Desta vez, o programa Nossa Voz desta terça-feira (25), conversou com Gilvan Brito, o candidato à presidência encabeçado pela Chapa 2.
Durante a entrevista, Gilvan contestou o curto tempo para realizar a campanha eleitoral e as consequências de não conseguir percorrer em todas as categorias trabalhistas por falta de tempo. “Talvez seja a pior campanha de todas, porque o tempo foi muito curto. Para se ter uma ideia, a assembleia aconteceu no dia 5 de janeiro, o edital foi publicado no dia 6 e as eleições serão no dia primeiro de fevereiro, menos de 30 dias para fazer (a campanha). A comissão eleitoral deveria ter pensado no processo eleitoral como um todo”, exclamou o candidato.
Em paralelo ao tempo corrido para expor suas propostas, o candidato da Chapa 2 disse que a prioridade no seu plano de ação é motivar e dar qualidade de vida aos servidores de Petrolina. “A gente sabe que as condições de trabalho são fundamentais para que qualquer trabalhador que exerça sua função. Eu não posso estar com um agente de segurança patrimonial sem ter um lugar para ficar. Como ele vai exercer a função dele? Você vai para um consultório odontológico e o material todo sucateado. Como conseguir trabalhar?”, questionou.
O Sindicato está há mais de dois anos envolvido na luta pelo pagamento do Precatório do Fundef de Petrolina. Gilvan afirmou durante a entrevista que, se eleito, vai dar continuidade a mobilização a favor do servidor. “A um impasse do município diante a gestão passada e atrasou o pagamento para os servidores. O que estava em discussão eram os valores, só que o processo já foi transitado e julgado e não tem mais como voltar atrás, o município já ganhou, esse é ponto chave. Mais um discurso que estava no processo, era a questão do recursos advocatícios que já foi pacificado, o advogado pode desistir porque não vai ter dinheiro. Outro ponto era a suposição de valores que já está bem avançado, mas que não fazemos parte do processo”, contou ele.
Nas eleições de 2018, Gilvan e Magda, candidata da Chapa 3, concorreram juntos para a presidência do Sindicato. Apesar da vitória nas urnas, os concorrentes perderam na ação judicial. Para o triênio 2022/2025, os dois decidiram ser concorrentes, mas com discussões de união. Questionado sobre possível união, Gilvan disse que a comissão eleitoral impediu a junção de chapa.
“Chegou o momento para inscrição da chapa e ainda havia algumas divergências e cada um achou que cada um deveria seguir seu caminho. Mas o processo de discussão foi avançando, até chegar um ponto em que a própria comissão eleitoral emitiu uma nota informando que não admite junção de chapa, justificou com coisas infundadas, com a medida não prevista no edital. Então não houve mais essa discussão eleitoral, porque a própria comissão afastou a possibilidade de junção de chapas”, informou o candidato.