As expectativas para a sessão ordinária da Câmara Municipal de Petrolina desta quinta-feira (24), é que os vereadores votem pela atualização do Plano Diretor. O projeto faz parte do processo de planejamento do município e, desde 2006, ano que foi elaborado, não foi mais atualizado. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Emídio Júnior, explicou para o Programa Nossa Voz, a importância do Plano e as mudanças necessárias para a cidade.
“Estamos há quase 16 anos de atraso e ele precisa ser modernizado. Petrolina é uma cidade que tem um potencial de crescimento muito grande, a secretaria de Desenvolvimento Urbano tem um volume de processos de construção enorme e a legislação precisa acompanhar o crescimento da casa”, explicou Emídio Júnior.
Os principais contemplados com essa mudança serão os moradores que residem nas zonas irrigadas do município, como os Projetos de Irrigação Senador Nilo Coelho, Nova Descoberta e Izacolândia. “É o reconhecimento dos perímetros irrigados e de alguns núcleos urbanos da zona rural e que agora vão fazer parte”, contou.
A zona industrial, zona mista e residencial também serão agraciadas com a atualização do Plano. “Hoje a gente tá alterando essa forma de zoneamento para a característica de ocupação. É muito mais caro para o município levar serviços de água, esgoto, segurança para essas áreas mais distantes”. Essas mudanças irão colaborar com o crescimento do município, com o objetivo de garantir o bem-estar dos moradores e a sustentabilidade.
Questionado sobre a participação da população para a elaboração do Plano Diretor, Emídio Júnior informou que o projeto vem sendo desenvolvido desde 2018, ouvindo comunidades e entidades importantes para Petrolina. “Foi contratado uma empresa de consultoria que iniciou os trabalhos de discussões e elaborações do plano diretor, com a realização de reuniões e audiências públicas em diversos pontos da cidade. Foi uma discussão ampla”, explicou o secretário.
Sobre o Plano
O Plano Diretor Participativo é uma ferramenta que auxilia os municípios a planejarem o futuro, trazendo estratégias e regras para ajudar a fazer da cidade um lugar melhor para se viver. O documento deve ser revisado a cada dez anos, sendo resultado de um processo de discussão pública.