“A gente senta com o prefeito, faz a programação para fazer serviço em tal região e chega cinco máquinas ele começa a desviar”. Foi com essa afirmação que o vereador Manoel da Acosap (União Brasil) acusou, durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores de Petrolina, desta terça-feira (29), o secretário da agricultura Gilberto Melo, de desvio de maquinário para a construção de estradas no interior de Petrolina (PE).
Em respostas às informações do vereador, Gilberto Melo contou ao programa Nossa Voz que Manoel falta com a verdade e que não recebeu nenhuma solicitação formal ou informal a pedido de maquinários para o Distrito de Rajada.
“O vereador Manoel da Acosap falta com a verdade quando diz isso. Eu não tenho nenhuma solicitação dele, nem mensagem e ligação solicitando o melhoramento de estrada na comunidade de Rajada. Quando ele fala da região de Caldeirão, que está há mais de 12 anos sem ter sido atendido com as máquinas, no ano passado fiz questão de levar serviços na região, a máquina passou quase 60 dias, elas só foram tiradas por conta das chuvas”, rebateu o secretário.
Gilberto Melo questionou ao vereador se ele fazia parte da gestão de situação, pois não reconhecia as ações da prefeitura de Petrolina. “O vereador tem que dizer se ele é governo ou se é oposição. Ele nunca entrou no rádio para agradecer os benefícios,, sendo que foi um dos vereadores que mais se beneficiou com as ações de 2021 e 2022 da secretaria da agricultura”, afirmou.
Na sessão plenária, Manoel da Acosap contou que recebeu informações de moradores de Rajada de que os filhos iriam ficar sem o transporte escolar por conta da inacessibilidade das estradas. O secretário contestou que mais de 60 rotas escolares estavam interditadas por conta da chuva, mas que foram corrigidas.
Gilberto acredita que o Manoel da Acosap exige mais e não compreende que as demandas são para contemplar todos os parlamentares. “O vereador tem o perfil de querer ameaçar para poder ganhar mais que outros colegas, ele tem que entender que a bancada de governo é uma só e que o cobertor é pequeno e tem que ser para todos”, afirmou o secretário.