A cadeia produtiva em torno dos festejos juninos em Petrolina

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A festa junina ganhou uma dimensão estratosférica do ponto de vista econômico. Das primeiras festas organizadas pela prefeitura, nos anos 1970 (Santo Antônio, São Pedro e São João), a realização de modo integrado saltou para um novo ciclo cultural, multiplicado em várias direções.

Uma cadeia financeira a fomentar e estimular a iniciativa privada, com seus negócios no comércio lojista da cidade. O dinheiro chegando aos ambulantes, aos motoristas e motociclistas autônomos, às lojas de roupas e adereços, aos donos de estacionamento, aos bares ao redor de cada pátio festivo. Mas a grana junina chega também aos músicos, aos artistas, às estações de rádio com suas publicidades específicas e às redes sociais com seus promoters.

Junho em Petrolina tem antecedência para caber o calendário onde exposições de animais e mobilização do comércio agropecuário coloca emprego e distribuição de dinheiro no município, injetando capital. A rede hoteleira ganha e as empresas de ônibus e avião também conferem lucros consideráveis. Isso é observado a olho nu no mercado de Petrolina, especialmente.

A prefeitura monta sua infraestrutura, contrata atrações artísticas que são oferecidas gratuitamente aos seus munícipes e os setores produtivos, do entretenimento, da alimentação e bebidas, conseguem obter seus lucros nessa generosa e tradicional época junina. O São João dilatou tanto, que é preciso começar seu arrasta-pé em maio, com alguma inclusão de dias do mês de abril.

E tem mais do São João oficial: Festival de Quadrilhas, Forró da Espora, Jecana, festas privadas e beneficentes,  Missa do Vaqueiro, entre tantas diversões. Petrolina abre esse grande e diversificado mercado. Festa e lucro, tradições preservadas e as novidades que chegam em novos ciclos de cultura grandiosa. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Petrolina)