“A gente almeja por um saneamento que até hoje não foi concluído”, afirma morador do Bairro São Joaquim

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Nesta terça-feira (8), o repórter Davi Mendonça foi ao bairro São Joaquim, situado nas proximidades do Dom Avelar, para falar sobre os desafios enfrentados pelos moradores da região norte da cidade. 

Rogério Silva, um dos moradores da região, compartilhou detalhes sobre uma questão de extrema gravidade que assola a comunidade: uma Lagoa de Estabilização que recebe todo o esgoto do local. “A lagoa em São Joaquim, originalmente uma formação natural, foi convertida em lagoa de estabilização após um realojamento forçado em 2004, quando os residentes foram transferidos para a Vila Vitória devido a uma chuva intensa. A expectativa era por melhorias no saneamento, mas, até o momento, não houve avanços. Tanto o ex-prefeito quanto o atual prefeito mencionaram o assunto, mas, infelizmente, não houve um retorno concreto ou mesmo uma visita pessoal para avaliar a situação. A gente almeja por um saneamento que até hoje não foi concluído”, destacou Rogério.

A problemática da lagoa é agravada por uma bomba que direciona o esgoto para um canal destinado a águas pluviais, gerando um odor desagradável que afeta gravemente a região. Escolas, residências e estabelecimentos comerciais de alimentos tiveram de fechar suas portas devido às condições insalubres. Moradores também apontam desafios semelhantes em outras partes da região, como nas ruas Rua da Nobreza, Rua da Mensagem e Avenida da Esperança.

No entanto, as preocupações não se limitam apenas ao saneamento. Um consultório odontológico foi interditado devido às condições inadequadas, causando constrangimento na vizinhança do bairro do Avelar. A ação do Conselho Nacional de Odontologia em exigir melhorias destaca a necessidade urgente de medidas para garantir um ambiente adequado para tratamentos e atendimentos.

“É amanhã, acho que tá fazendo oito dias que o Conselho Nacional de odontologia chegou lá colocou uma placa, será que está editando e exigindo a recuperação a revitalização da sala do dentista porque ele não tinha condições do dentista trabalhar primeiramente e principalmente atender pacientes então”, desabafou. 

Outro ponto sensível é a infraestrutura local. A Unidade Básica de Saúde (UBS), renomeada popularmente, enfrenta uma necessidade premente de reformas há anos, especialmente devido à falta de drenagem, resultando em inundações frequentes. A ausência de investimentos é uma preocupação constante, e os cidadãos clamam por soluções que melhorem essa situação.

As deficiências se estendem também à área educacional, com a falta de escolas estaduais prejudicando o acesso à educação para muitos residentes. O problema é exacerbado pelo uso de ônibus superlotados, levando a comunidade a solicitar à empresa de transporte “Ampla” uma avaliação mais atenta, considerando suas ações em outras regiões.

Segundo o comunitário Messias. “Tem a questão das escolas também, está precisando de escola aqui nesse bairro. Imagine aí esse monte de gente que tá se deslocando de ônibus e aí eu faço um convite para Ampla essa mesma empresa que sabe vim multar carros e ônibus aqui e carros e motos aqui na nossa região e também vem olhar os ônibus da prefeitura, como é que passa do Governo do Estado muitos alunos em pé muitos alunos sempre tem um de sentar, mas vocês não olham para nada disso agora mutar um cidadão pobre carente é muito fácil”, afirmou. 

A abordagem das autoridades em relação ao trânsito também está sob escrutínio. Moradores pedem um enfoque mais educativo e orientativo por parte das autoridades de trânsito, ao invés de uma abordagem punitiva excessiva.

Pedimos nota a prefeitura e estamos aguardando o posicionamento.