Ação da CIPA encerra o Janeiro Branco na UPAE Petrolina

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A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) encerrou, nesta quinta-feira (27), o Janeiro Branco na Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE), com uma ação de sensibilização.

Os cipeiros percorreram todos os setores do serviço de saúde, distribuíram panfletos e bateram um papo com os colegas. “Estamos vivendo dias muito estressantes, devido à própria pandemia, e os profissionais de saúde são os que mais sofrem esse impacto porque estão na linha de frente dessa luta. Então, mais do que nunca é preciso sim falar sobre saúde mental de forma descomplicada, direta, livre de estigmas e preconceitos”, reflete a presidente da CIPA, Nazaré Cunha.  

“Abordamos os principais sinais de alerta, a importância do autocuidado e de buscar ajuda quando necessário. O cuidador também precisa ser cuidado e isso precisa ficar muito claro”, reforça.  

A UPAE Petrolina dispõe de atendimento terapêutico ambulatorial para os profissionais da casa. “Damos o suporte que nos compete e fazemos os encaminhamentos necessários. O profissional precisa apenas sinalizar a sua necessidade e realizar o agendamento. Então, além das campanhas nós também prestamos esse serviço”, esclarece a psicóloga Tatiany Torres.

A CIPA é uma comissão que tem como objetivo promover a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar o ambiente de trabalho seguro e agradável. É composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o quadro funcional.    

Todos os anos os cipeiros aderem à campanha do Janeiro Branco e realizam ações em prol do movimento. “Desde o início da pandemia, a CIPA, em parceria com outros setores como o Núcleo de Educação Permanente, tem realizado um trabalho voltado para saúde mental dos trabalhadores da saúde”, acrescenta Nazaré.  

“Acredito que a principal lição que devemos tirar dessa situação, é que a saúde mental importa tanto quanto a física. Por mais que as profissões ligadas à saúde sejam caracterizadas pela resiliência, sabemos que todos estamos propensos a desmoronar em um cenário difícil como o que temos vivenciado. Por isso, a saúde mental dos profissionais de saúde não pode ser negligenciada. É preciso falar, desabafar, se permitir sentir a dor, o cansaço, afinal, ainda que lutemos para salvar vidas, também somos humanos”, finaliza a cipeira.