Desde que foi anunciado o bloqueio de parte do orçamento das universidades e institutos federais, os protestos se multiplicaram em todo o Brasil. Instituições como a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) afirmam que se o contingenciamento não for revertido, a partir do segundo semestre deste ano, vai ser preciso apertar ainda mais o cinto e até demitir funcionários contratados, através de empresas terceirizadas.
O vereador de Petrolina, Aero Cruz defendeu a medida tomada pelo Ministério da Educação. Ele disse que ajustes eram necessários. “O que tinha que acontecer é fazer os ajustes e dar condições aos estudantes. Onde tiver tendo desvio é pra ser corrigido. Porque quando tem um desvio na universidade, vai faltar na saúde, na educação e na segurança”, ponderou.
Para ele, esse freio de arrumação foi feito justamente para verificar onde estão os desvios e os gastos excessivos nas instituições de ensino federais. “O governo está fazendo essa ação pra contingenciar e ver quais são os pontos que precisam ser corrigidos. (…) Ele precisa saber: em Petrolina tá acontecendo isso? Não! Em São Paulo está acontecendo isso? Então, vamos pra São Paulo, vamos corrigir em São Paulo”, justificou Aero Cruz.
Ainda segundo o vereador, a pauta da Univasf vai ser levada para o presidente Bolsonaro através do senador Fernando Bezerra Coelho, que é líder do governo no Senado. “Sem sombra de dúvidas. É uma obrigação dele levar. E se tem uma pessoa, se tem um político que defende o Vale do São Francisco, defende a Univasf chama-se Fernando Bezerra. Porque Osvaldo Coelho morreu, ficou ele pra tomar conta”, destacou o líder do governo municipal na Casa Plínio Amorim.