Começa amanhã (23) a 12ª edição da Aldeia Vale Dançar – Festival de Dança do Vale do São Francisco. Realizada pelo Sesc, a programação integra as ações do projeto nacional Palco Giratório e acontece em Petrolina-PE e Juazeiro-BA até o dia 1º de maio. Na grade, haverá ações formativas, espetáculos de dança, shows musicais e intercâmbio entre artistas de Pernambuco e de outros estados, como Rio de Janeiro e Amapá.
Este ano o festival homenageia Chagas Sales, um dos precursores do movimento de Dança em Petrolina. Chagas participou do movimento cultural da Escola Marechal Antonio Alves Filho (EMAAF), nos anos 1970, e em 1984 criou as primeiras coreografias do grupo Batuk-ajé. Hoje, é produtor da Festa de Santo Antônio e do Samba de Veio da Ilha do Massangano.
A programação acontecerá no Sesc, na Ilha do Massangano e no CEU das Águas, em Petrolina e no Espaço Filhos de Zaze, em Juazeiro. A abertura será nesta terça-feira (23/4), às 20h, no Teatro Dona Amélia, com o espetáculo “Abayomi”, que será apresentado por Camila Yasmine com participação do Grupo Batuk-ajé. Em seguida, será exibido o documentário “Chagas, um homem rio”, de Fernando Pereira.
Como acontece tradicionalmente em todas as edições, o encerramento da Aldeia Vale Dançar ocorrerá no dia 1º de maio, a partir das 9h, com o “OverDança”. Serão 12 horas ininterruptas de programação, com dança, intervenções, mercado cultural, música com a DJ Candite (Petrolina) e show da cantora Márcia Castro (Salvador–BA), que traz o repertório do seu último disco, “Treta”.
Parte da programação é gratuita, exceto as que acontecem no Teatro Dona Amélia, com ingresso a R$10 para o público em geral e R$ 5 para trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes. Para o Overdança, a entrada custa R$ 5 ou 1 kg de alimento não-perecível.