Além de Júnior Gás, outros 32 candidatos do Avante em 2020 devem apresentar defesa na Justiça Eleitoral

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(Foto: Reprodução)

O pedido de liminar determinando a suspensão da diplomação do vereador Júnior Gás (Avante) feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) em 14 de dezembro ganhou uma repercussão nas redes sociais deste ontem em Petrolina. Ainda mais associada a possibilidade de ingresso de Lucinha Mota (Psol) no Legislativo Municipal. Como isso seria possível, se ambos integram partidos diferentes?

Acontece que, na ação movida pelo promotor de Justiça, Djalma Rodrigues Valadares, além da solicitação envolvendo Júnior Gás, está incluída uma investigação envolvendo todos os candidatos a vereador filiados ao Avante. A denúncia foi feita por Lucinha Mota que aponta candidaturas laranjas na disputa por uma vaga na Casa Plínio Amorim.

Segundo a socialista, candidatas foram inscritas simplesmente para cumprir a cota feminina determinada pela legislação. Entre elas, estaria a tesoureira do Avante e esposa do presidente da legenda, Klébia Vieira. A tramitação, iniciada a partir da denúncia, acontece na 145ª Zona Eleitoral, sob responsabilidade do juiz Marcos Bacelar.

Todos os representados estão sendo citados para apresentação da defesa. Findada essa etapa o magistrado determinará dos próximos passos. A limitar solicitando a cassação do diploma de Júnior Gás foi negada, entretanto, se o juiz decidir acatar as acusações envolvendo os postulantes e ao final de todos os recursos houver a constatação da irregularidade apontada, todas a chapa proporcional do Avante será cancelada. A partir disso, o Psol assume a cadeira conquistada por Júnior, com Lucinha Mota, que obteve 2.656 votos.

O Avante teve na última eleição 33 candidatos a vereador, obtendo um total de 6.108 votos.