Anderson Ferreira confirma pré-candidatura de Lara Cavalcanti  à prefeita e manda recado: “Não será posta para ser retirada”

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Ela disse sim e a partir disso, a jornalista, Lara Cavalcanti, é a pré-candidata a prefeita de Petrolina pelo PL. A convocação pública foi feita pelo presidente estadual da legenda, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e candidato a governador de Pernambuco, Anderson Ferreira, durante a coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (25), no Petrolina Palace Hotel. Na ocasião, estiveram presentes os deputados estaduais Ricardo Antunes e Joel da Harpa, além dos ex-secretários da gestão Lóssio, Heitor Leite (Educação) e Ricardo Rocha (Infraestrutura), e o ex-vereador de Petrolina, Osinaldo Souza. 

Para Anderson Ferreira, Petrolina é uma cidade estratégica e por isso terá candidatura própria à Prefeitura. Sendo assim, Lara atende aos pré-requisitos do PL, que possui bandeiras bem definidas de “combate às drogas, é contra o aborto”, é um “partido que se posiciona”, segundo o seu presidente estadual. “A participação de Lara será enriquecedor para a política de Petrolina. Nós temos que mostrar a importância de termos uma voz com sensibilidade social, porque isso faz parte da formação de vida dela, todos conhecem a jornalista, que sabe se comunicar. Ela tem uma sensibilidade social, não apenas por ser mulher, mas levar com sua história de vida, uma mensagem clara, sofreu nas pele as dores de uma perda, mas soube lutar  e defender a bandeira que acreditava para poder ampliar e ser uma caixa de ressonância para várias famílias. Então eu me sinto representado, o PL em Pernambuco e aqueles que me confiaram o seu voto em Petrolina saibam com quem eu vou caminhar”. 

Destacando o tamanho do partido, que se reverte em tempo nos veículos de comunicação durante a campanha e verbas partidárias, ele reforça que o PL não tem princípios herdados do coronelismo destacando a liberdade de expressão dos seus membros. Entretanto, seguindo os preceitos da legenda. Ferreira, inclusive, fez questão de reforçar que o partido não tem dono na seara política e é regido pelos ideais do povo de direita. “Qual é o partido hoje com o maior tempo de televisão, que não seria cobiçado pelas lideranças políticas locais e poderiam se render a isso? O nosso partido não é vendido, não se pode nem ser cogitado em se negociar. A candidatura de Lara, não será posta para ser retirada. Ela vai ter que ir até o final e vamos juntos, de mãos dadas. Quem pensa que o dinheiro compra tudo, está errado. Não vai comprar o posicionamento político do PL, não vai comprar os ideais e nem o time que vai marchar com Lara. Porque a conversa tem que ser muito clara com os vereadores: Quem quiser caminhar para o outro lado, não fique no PL, porque não terá legenda. Quem quiser ter legenda para disputar a eleição como vereador, tem que caminhar com Lara. O papo é reto”. 

Ao ser questionada pela imprensa, a pré-candidata a prefeita, Lara Cavalcanti, explicou seus motivos. “As coisas na vida da gente acontecem naturalmente. Comigo tem sido assim, muito orgânico. E por que não comecei como vereadora? Acho que o papel que a gente faz no programa de rádio, de fiscalizar, de cobrar, de propor ideias e debater, é muito parecido com o papel do vereador. E eu pensava na mudança na vida das pessoas com um passo maior. Como vereadora eu não conseguiria fazer isso. Eu precisava dar um passo maior para concretizar o que eu vislumbro para a minha cidade. Por isso a escolha não foi uma escolha só minha, veio junto com a minha família e depois, essa escolha veio com o partido onde eu abraço esse projeto e o apoio que eu preciso ter”. 

Empunhando as bandeiras da educação e da saúde, a jornalista defende a intersetorialidade do enfrentamento dos problemas enfrentados de Petrolina, com o olhar voltado para o meio ambiente, infraestrutura, saneamento básico, combate à violência e demais demandas que um município desse porte possa apresentar. Ela defende ainda a composição de um secretariado técnico, capaz de corresponder às expectativas da população. “Todas as minhas bandeiras vão envolver todas as pastas da prefeitura, obviamente. Cada vez mais estou estudando, me aperfeiçoando nesse aspecto, nas pastas que tenho menos domínio. Mas se, enquanto prefeita, o que a gente acredita muito que aconteça, terei um time para me apoiar. O prefeito não precisa saber tudo, é necessário ter um time, pessoas técnicas nos cargos e isso é uma coisa que não acontece em Petrolina. Causa revolta saber que o secretário de saúde é um advogado que caiu de paraquedas do Recife e que não sabe nada de saúde. Ele não sabe ser porta-voz nem para falar sobre uma campanha de vacinação contra a poliomielite. Isso me revolta muito. A gente precisa ter pessoas técnicas junto ao prefeito, que será o grande articulador. E articulação é uma coisa que eu aprendi desde muito cedo na minha vida”, afirmou.