Após reunião ocorrida no Recife que firmou aliança entre PL, PSC, PSDB e Cidadania, com o objetivo de criar uma “frente ampla de blocos da oposição”, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, presidente do PL em Pernambuco, participou do programa Nossa Voz desta sexta-feira (24) e comentou sobre o objetivo da reunião em busca de consolidar a aliança da oposição ao Governo de Pernambuco.
Anderson é um dos nomes ventilados na busca de uma vaga na disputa pela candidatura ao Governo do Estado, junto com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que também participou da reunião e formalizou a aliança entre os partidos de oposição. A ausência do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que se filia ao Democratas amanhã (25) em busca de consolidar sua pré-candidatura a governador, foi sentida e gerou questionamentos. Anderson, porém, minimizou o fato e afirmou que é importante que todos os atores envolvidos façam movimentações. “Realizamos este momento, formalizamos esta reunião, porém isso não quer dizer que decidimos um nome ou ainda que estamos excluindo o prefeito Miguel Coelho. Ele é um bom gestor, está procurando se movimentar para fazer o seu nome e a filiação dele ao DEM fortalece ainda mais o núcleo da oposição em Pernambuco. É importante que todos os nomes façam movimentações e assim possamos virar essa chave do PSB no Estado”, pontua.
Anderson destacou ainda que tem uma boa relação com o grupo do prefeito Miguel Coelho e com o presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho. “Temos uma boa relação com o grupo Coelho, acho Miguel um bom gestor, com um alto índice de aprovação, temos conversas frequentes, com troca de experiências que são importantes para a trajetória política do Estado, este novo projeto para Pernambuco sempre foi debatido perante todos os atores”, afirma.
Há quem diga ainda nos bastidores que o prefeito de Jaboatão dos Guararapes possa não concorrer à vaga do Palácio das Princesas e sim a uma vaga no Senado. Anderson disse que ainda é cedo para bater o martelo em qualquer decisão e reafirmou que a prioridade no momento é pensar no melhor para o Estado . “Estamos lançando um projeto novo pensado para Pernambuco, não deve ser um projeto pessoal. Quando se faz parte de um bloco, você não pode titular logo a posição que vai jogar, essa construção tem que ser feita por vários atores. Vamos buscar fazer uma avaliação eleitoral ainda para saber qual a melhor posição que os atores podem jogar. Por ora, procuramos a unidade do bloco, não estamos discutindo nomes”, explica.
Questionado sobre uma situação hipotética em que a “disputa” pela candidatura da oposição ao Governo do Estado ficasse entre Miguel Coelho e Raquel Lyra, Anderson desconversou sobre a quem daria “apoio”. “A avaliação não pode ser feita por mim, e sim pelo povo, com o decorrer do tempo, através de pesquisas e ver o sentimento nas ruas de quem pode liderar esse processo”, finalizou.