Apesar do suspense, Paulo Bonfim deve buscar Partido dos Trabalhadores

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(Foto: Reprodução)

Destacando um sentimento de “profunda gratidão”, o prefeito de Juazeiro, Paulo Bonfim é o segue os passos de Isaac Carvalho e deixa o PcdoB. Mas quais seriam os fatores que levariam o gestor da cidade baiana a deixar a legenda em que foi eleito? O que teria mudado nos últimos quatro anos? A resposta é muito simples e vem em duas palavras: Fundo Partidário.

Amizade, afeto e ideologia atualmente não fazem um caixa de campanha. E se isso é necessário num pleito em que as doações de instituições privadas estão proibidas e se feitas com registro de CPF, são vigiadas, some isso a uma cidade que já conta com seis pré-candidatos a prefeito.

Apesar de ainda não ter revelado seu destino, fica evidente que Bonfim seguirá os passos do seu mentor, Isaac Carvalho, buscando abrigar-se no Partido dos Trabalhadores. Caso seja aceito, além de integrar a legenda com a segunda maior destinação do Fundo Partidário (estimativa de R$ 101,1 mi contra R$ 19,7 mi do PCdoB), ainda neutralizaria a pré-candidatura do suplente de vereador, Gaspar Júnior, a quem já tentou atrair para sua base, mas não obteve sucesso.