Após críticas, membro da comissão diz que TRE-PE não tem obrigação com eleição do Conselho Tutelar

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(foto: Milena Pacheco/Nossa Voz)

A finalização da eleição dos novos Conselheiros Tutelares em Petrolina foi um dos assuntos do Nossa Voz desta quinta-feira (10). No programa foram destacadas algumas dificuldades no processo eleitoral no município.

A principal reclamação foi sobre a falta de urna eletrônica, que agilizaria o votação e a apuração do resultado. “Quase 20 mil pessoas foram votar. Foi uma falta de respeito do TRE. (…) Mas na próxima eleição, vamos até Brasília pra garantir que na próxima eleição ocorra tudo bem”, destacou o conselheiro eleito, Gabriel Bandeira.

Ouvintes destacaram que chegaram passar quase duas horas na fila justamente porque a votação foi em cédulas. Além do desgaste na fila para votar, a apuração também foi desgastante. Começou no final da tarde domingo (06) e só terminou no fim da manhã de quarta-feira (09).

No entanto, o membro da Comissão eleitoral, Carlos Eduardo Mendes isentou o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). “O TRE não tem nenhuma obrigação em contribuir com o pleito. Ele cede as urnas, cede o que tiver. A gente não pode tá fazendo críticas”, pontuou Carlos Eduardo indicando que é o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que deve garantir melhorias no processo eleitoral dos conselhos.

Mesmo com as reclamações, Carlos Eduardo garantiu que o pleito ocorreu dentro dos parâmetros legais. “Criticar é fácil, mas vamos ver o outro lado. É fácil a gente responsabilizar ‘a’ ou ‘b’ sem saber como funciona o pleito”, afirmou.

Rozinete Coelho e Gabriel Bandeira são alguns dos conselheiros eleitos. (foto: Milena Pacheco/Nossa Voz)

Os conselheiros eleitos: Rozinete Coelho, Gabriel Bandeira no estúdio do Nossa Voz, Mirela Cavalcanti e Evaldo Souza por telefone agradeceram pelos votos e reafirmaram o compromisso na defesa das crianças e dos adolescentes de Petrolina.