Após definição de limite de velocidade, novos radares entram em operação em Petrolina

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Apesar de ainda estarem em fase de testes, os radares instalados nas Avenidas  Avenidas Monsenhor Ângelo Sampaio, Mário Rodrigues Coelho e José Santana (Distrito Industrial) vão cumprir a importante de missão de fiscalizar a velocidade dos veículos que circulam por esses locais e que já foram cenários de graves acidentes com vítimas fatais. A informação foi confirmada pelo diretor presidente da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA), Franklin Alves, em entrevista ao Nossa Voz desta segunda-feira (30). 

“O mais importante em relação ao radar é saber que a multa é uma consequência, ela não é a busca, não é a finalidade, não é o que nós almejamos, ela é sempre a consequência de um ato que foi realizado pelo pelo motorista.  Então, não podemos colocar a culpa no equipamento porque ele está lá para fazer a monitoração. Mas, o mais importante desses radares é que todos eles foram colocados em vias ou locais em que tivemos acidentes fatais. Eu vou dar um exemplo, na Monsenhor Ângelo Sampaio, nós tivemos o acidente da moça, que infelizmente, por excesso de velocidade de motorista, essa mulher faleceu em frente à Nissan, em frente à Honda”, relembrou Alves, detalhando outros dois acidentes com vítimas fatais ocorridos na Avenida Mário Rodrigues Coelho e no Distrito Industrial onde um carro chegou a invadir um posto do de combustíveis. 

O diretor presidente da Ammpla ainda reforçou que o uso de lombadas eletrônicas tem diminuído na cidade porque os próprios condutores têm buscado formas de burlar essa fiscalização. “Infelizmente a lombada resolve o problema dos carros, mas não resolve o problema das motos. Porque se você ver, os acidentes que nós tivemos agora de moto, eu acho que os três últimos foi com a moto passando pelo canto entre a lombada e a calçada, que é um costume aqui de Petrolina ou de outra cidade também,  de um motociclista passar ali naquele áreas e causar um acidente, como o houve onde o motociclista passou para o pelo lado e bateu de frente com outro motociclista.

Apesar de instalado há bastante tempo, Alves asseverou que a Monsenhor Ângelo Sampaio ainda não conta com inspeção eletrônica efetiva. “O radar da Monsenhor Ângelo Sampaio sempre fez monitoramento de veículos, mas nunca fez as multas. Ele estava em teste porque precisava de todos os outros equipamentos para que fossem realizados, mas ele sempre fez  o monitoramento de velocidade de via, quantitativo de veículos, exatamente para que a gente saiba quais são as medidas que devem ser tomadas. Ele ainda não está multando e todos os outros equipamentos estão em fase teste. Provavelmente vai demorar ainda mais uns 15 dias  para entrar em operação”. 

Sobre a velocidade prevista para cada uma das vias monitoradas, o diretor presidente da Ammpla informou que esse é o último ajuste que falta para iniciar a operação dos novos radares. “A gente tá fazendo um estudo de todas as avenidas pra saber qual é a velocidade ideal para aquela avenida. Então, definir de cabeça 50 km/h ou 60 km/h não é o ideal. O ideal  é você ter um estudo básico, para que você defina se ela é uma via arterial, se é uma via Coletora e etc. para você definir, qual é a velocidade daquela via. E é exatamente nesse ponto que nós estamos, de definir qual é a velocidade da via, dizer qual é a velocidade para que o radar esteja funcionando”.