Após matéria veiculada no blog nesta terça-feira (15), com denúncias sobre o abatedouro que foi inaugurado no último dia 3 de junho, o diretor -presidente da Agência Municipal de Vigilância Sanitária, Marcelo Gama, participou do programa nesta quarta-feira (16) para explicar os fatos ocorridos.
“Quero lembrar que a Vigilância Sanitária não tem procuração para fazer qualquer defesa do abatedouro, porém, enquanto órgão de fiscalização entrei em contato com o administrador do local, pois, é nossa função garantir que eles entreguem a mercadoria nas melhores condições para os marchantes. O que nos foi passado é que, por ainda ser o segundo final de semana de funcionamento de abate, faltou a expertise no que diz respeito a quantidade de animais abatidos, o que comprometeu a entrega de carnes, como foi o caso de Maria do Socorro, que entrou em contato com o programa”, explica.
Outro ponto destacado por Marcelo foi a higienização do abatedouro, citada por Maria do Socorro. “Nós conhecemos a estrutura do abatedouro, e temos fiscalização lá com um médico veterinário inclusive na hora do abate. Não se pode comparar a higienização de um abate certificado ao que era feito nos bairros periféricos de Petrolina anteriormente “, compara.
Sobre a reclamação de que o atraso na entrega da carne gerou prejuízo a alguns marchantes, Gama afirmou que o administrador do abatedouro confessou que indenizou a todos que foram prejudicados. “Carlos (o administrador) disse que pagou a preço de venda, R$ 25 reais o kg da carne a todos que foram prejudicados. Inclusive, ele informou que está contratando mais um caminhão para auxiliar na entrega para que essa situação não volte a ocorrer”, informa.
Sobre os preços praticados pelo abatedouro recém-inaugurado, alvo também da reclamação da ouvinte Maria do Socorro, Marcelo salientou que fez uma pesquisa de preço a nível de comparação. “Nestes 90 dias, o preço praticado no abatedouro daqui é de R$ 27 reais o quilo; quando houver a finalização da licitação irá para R$ 29. Em Rajada, o preço praticado é R$ 30 e em Vitória de Santo Antão e Paudalho, R$ 30 reais. Então,o preço está até menor do que os praticados em outros locais.Infelizmente alguns marchantes vão continuar criticando pois querem continuar no erro do abate clandestino, e isso, nós, enquanto órgão fiscalizador, não podemos permitir”, finalizou.