Focado na articulação em torno da mesa diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado estadual, Doriel Barros (PT), revelou que os oito deputados eleitos pela federação PT e Psol ainda não definiram seus posicionamentos diante do governo Raquel Lyra. A expectativa, por hora, é ter uma chapa única na eleição que acontecerá na próxima quarta-feira (01).
“As coisas estão bem avançadas para uma chapa de unidade. Acho que isso é muito importante para a gente iniciar essa nova legislatura com a implementação, e essa é a grande expectativa, dos compromisso que nós assumimos e ter uma mesa diretora que possa fortalecer o parlamento e ajudar vai ser importante para Pernambuco, para a atuação parlamentar. Então a expectativa é muito grande. Espero poder corresponder todas as expectativas da nossa base, mas estou muito animado e confiante que nós vamos avançar muito”.
Encabeçada por Álvaro Porto, a composição conta com diversas adesões, segundo o petista. “Os diálogos estão bastante avançados, nós devemos ter como presidente o deputado Álvaro Porto, já há uma declaração de apoio de vários partidos, então, possivelmente teremos candidato único a presidente e para primeiro secretário, Gustavo Gouveia, que está no segundo mandato. São os cargos mais importantes e entre os demais, acredito que não haveria disputa. Nós que fazemos parte de um bloco de oito deputados, a partir da federação com o Psol, temos um indicativo de composição de mesa, com o nosso nome para compor uma das vice-presidências da Alepe, então, estamos trabalhando e acredito que teremos uma chapa de unidade”.
Apesar de ter pleiteado a primeira secretaria, Doriel abriu mão do cargo em prol da unidade e deve compor a vice de Porto. “Isso foi um indicativo do nosso bloco, mas diante dos diálogos que fizemos visando construir um entendimento, nós retiramos o nosso nome na primeira secretaria e colocamos para o debate em torno da presença da mesa que seria na vice-presidência. Esse diálogo está muito avançado e acredito que nós devemos estar nesta composição, mas a nossa saída da disputa se deu em função de construirmos um consenso que nós acreditamos ser importante neste momento para a mesa diretora”.
Sobre o posicionamento de situação ou oposição, o deputado revelou que, apesar da neutralidade de Raquel no segundo turno das eleições, isso ainda não foi debatido em seu grupo político. “A gente ainda não fez esse debate, mas devemos fazê-lo neste de fevereiro. Ficamos focados no debate em torno da composição da mesa, desta construção, esse diálogo que estamos fazendo em torno do governo federal, do presidente Lula, em torno dos espaços aqui em Pernambuco. Então, nesse mês de janeiro nós ficamos com esses focos. Agora em fevereiro nós focaremos na discussão em torno da relação em torno da relação com o governo do estado. Então, esse é um debate que nós ainda vamos fazer para definirmos claramente qual vai ser a posição nossa, em relação ao governo Raquel Lyra”.