O consumo nos lares caiu 3,47% em maio, no comparativo mensal. Segundo os números divulgados nesta quinta-feira (14), pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), houve alta de 0,39% no comparativo interanual. No acumulado de 2020, o período entre janeiro e maio experimentou crescimento de 2,02%.
Segundo o vice-presidente institucional da Abras, Marcio Milan, a expectativa é de que o impacto da redução do ICMS dos combustíveis no frete, a queda do desemprego e os novos recursos que devem ser injetados na economia decorrentes da PEC dos Benefícios contribuam para elevar o consumo nos próximos meses. “Estamos confiantes na sinalização dos analistas de mercado para uma inflação em menor patamar para o próximo mês, o que pode diminuir o preço da cesta de alimentos”, disse.
O valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) variou 0,94% no mês pesquisado, o menor percentual desde janeiro. Em maio, o preço médio da cesta nacional passou para R$ 765,82 em maio, contra os R$ 758,72 de abril. A Abras informou ainda que as maiores altas de janeiro a maio atingiram o feijão (28,46%), leite longa vida (28,04%), óleo de soja (22,57%) e farinha de trigo (21%).
(Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil)
