“Autor de arrombamentos já foi identificado”, diz comandante do 5º BPM sobre furtos na Areia Branca

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A insegurança no bairro Areia Branca, em Petrolina, tem causado preocupação entre moradores e comerciantes após uma série de arrombamentos. O caso mais recente foi registrado na madrugada desta quinta-feira (28), quando a loja da Associação de Artesanato Trapiá, localizada próximo ao Bodódromo, sofreu o terceiro arrombamento em 20 dias.

Em entrevista ao Nossa Voz, nesta sexta-feira (29), Morelita Medeiros, proprietária do estabelecimento, relatou os prejuízos e a tensão enfrentada. “Mesmo com segurança e alarmes, eles entraram novamente e causaram muitos danos. O patrulheiro conseguiu evitar o furto, mas estamos reféns dessa situação. Arrumamos o telhado e, dias depois, o problema se repete”, desabafou.

O comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Magnes, informou que um dos autores dos crimes já foi identificado e destacou que ações estão sendo realizadas para reforçar a segurança na região. “A Polícia Militar está agindo no bairro para combater os furtos e roubos. Reformulamos o planejamento operacional, e a população pode se tranquilizar, pois as ações estão sendo planejadas para resolver a situação”, garantiu.

Além disso, o comandante enfatizou a importância de parcerias com a sociedade para combater a criminalidade. “A colaboração dos moradores é essencial para que as operações sejam bem-sucedidas. Com informações precisas, conseguimos atuar de forma mais eficiente”, afirmou.

Os arrombamentos recorrentes geraram prejuízos superiores a R$ 18 mil à Associação de Artesanato Trapiá nos últimos meses, incluindo o furto de câmeras de segurança e equipamentos de vigilância. Segundo Morelita, o impacto vai além dos danos financeiros. “A insegurança afeta nossa tranquilidade e prejudica o turismo na região, afastando os visitantes do Bodódromo, que é um ponto importante para o bairro”, explicou.

Moradores da Areia Branca também demonstraram insatisfação com a vulnerabilidade do local. “Estamos cansados de conviver com medo. Só queremos trabalhar e viver em paz. Com a repercussão recente, esperamos que providências concretas sejam tomadas”, declarou Morelita.

A Polícia Civil de Pernambuco instaurou inquérito para investigar os crimes e afirmou que diligências estão em andamento para identificar outros suspeitos. Até o momento, nenhuma prisão foi realizada.