O deputado federal, Fernando Filho, fez um vídeo compartilhado através do WhatsApp, onde nega ter votado contra a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro. A informação viralizou entre grupos de lideranças comunitárias e até foi tema de participações ao vivo no programa Nossa Voz.
De acordo com o parlamentar, a oposição teria aproveitado a votação do Projeto de Lei nº 2801, ocorrida na última quarta-feira (15), para inserir o factoide.
“Passando aqui para desmentir uma fake news que estão tentando soltar nas redes sociais. A Câmara não votou na semana passada a prorrogação do auxílio emergencial. O que a Câmara votou foi o projeto de Lei n° 2801 que trata da empenhorabilidade do auxílio. Para que aquelas pessoas que tenham algum débito não tenham esse dinheiro bloqueado por qualquer dívida ou reclamação. Com exceção de pensão alimentícia”, detalhou.
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Porém, o que Fernando Filho não explicou no vídeo, foi a votação da emenda de plenário n°03 (EMP 3), de autoria do deputado federal, Ênio Verri – PT/PR. O texto propunha alterar o Projeto de Lei n° 2801, instituindo o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, “durante o período de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional da Covid-19”, ou seja, até dezembro deste ano.
Sendo assim, essa emenda foi rejeitada por 309 votos, dos 434 parlamentares presentes na votação. Entre eles, está o democrata. Além de Fernando Filho, André de Paula (PSD), André Ferreira (PSC), Augusto Coutinho (SOLIDARIEDADE), Daniel Coelho (CIDADANIA), Eduardo da Fonte (PP ), Fernando Rodolfo ( PL), Luciano Bivar (PSL), Ossésio Silva (REPUBLICANOS), Silvio Costa Filho (REPUBLICANOS-PE), Raul Henry(MDB), Ricardo Teobaldo (PODE) e Sebastião Oliveira (PL) também se posicionaram contra a emenda.
