Ministro da economia reconhece força do agro na manutenção do PIB e exalta o setor

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(Foto: Reprodução)

O agronegócio brasileiro passou de uma vocação para o papel de salvador da economia brasileira. O reconhecimento, inclusive, foi feito recentemente pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o Fórum Virtual da Frente Parlamentar da Agropecuária, realizado no último dia 10 de agosto. Na oportunidade, foram debatidas políticas públicas para o setor leiteiro.

“Esperava-se que a economia brasileira sofresse uma retração de 10% deste ano no PIB, com pelo menos 3,5% de queda decorrente do choque externo, mas isso não se verificou. Virou zero”, apontou o ministro.

De acordo com Guedes, as exportações quase não foram alteradas durante a pandemia e estão praticamente no mesmo patamar em comparação ao mesmo período do ano passado. O ministro ainda classificou a atuação do setor como “extraordinária”, não apenas para afastar a terrível ameaça da pandemia como para manter a população abastecida.

“Brasil tem vantagem comparativa muito forte no agronegócio. O país tem abundância de recursos hídricos e de sol, além de dominar uma tecnologia que permite três safras ao ano. Somos potência agrícola não só do presente, mas do futuro.

Made in Brazil

Essas afirmações do ministro da economia tem sustentação em dados muito sólidos. Segundo as projeções feitas pelo IPAR Rural Business/USDA, as expectativas quanto ao balanço das safras 2020/2021 colocam o Brasil num papel decisivo no cenário internacional.

Do total de toda a soja movimentada em exportações no mundo, a previsão é que 51% será brasileira. Mais de 1/3 da carne de frango fornecida aos grandes importadores terá que ser produzido no Brasil. Quase ¼, ou seja, 24% de toda a carne bovina e farelo de soja exportados nessa temporada sairão do Brasil. Além dos 21% de milho e 10% de óleo de soja comercializados no planeta que serão de origem nacional.

Sobre manutenção do faturamento em exportações feitas pelo agronegócio brasileiro, Paulo Guedes acredita que foi possível graças ao fortalecimento junto a novos mercados. “O povo do campo é tão forte que remanejamos [as vendas] para China, para a Ásia”, afirmou Guedes. (Com informações do Canal Rural Business)