Leninha deixa hoje (3) presidência do STTAR e deve disputar vaga na Câmara de Petrolina pelo PT

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(foto: Arquivo Nossa Voz)

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina, Lucilene Lima, Leninha, participou do Nossa Voz desta quarta-feira (3) para anunciar que está deixando o comando da entidade. O objetivo é obter a descompatibilização necessária para participar das eleições municipais deste ano.

Segundo Leninha, o vice Cláudio Roberto, trabalhador da Fazenda Timbaúba e morador do N-9, toma posse à noite durante uma live. Leninha, que esteve no comando da entidade por 2 anos e 2 meses, também fez uma breve avaliação da sua gestão.

“A gente vem prestando contas, entendemos como avanço o aumento no número de associados; também o Centro Médico, que foi uma das maiores conquistas do STTAR com a contratação de alguns profissionais para atender aos nossos trabalhadores; além da reforma do prédio”, destacou.

De presidente a pré-candidata

Ainda segundo a presidente do STTAR, ela enfrentou dificuldades e até preconceito por ser mulher e estar à frente do sindicato. “Foi muito difícil por ser a primeira mulher.(…) Não foi nada fácil. Muitas vezes, as pessoas não querem nos respeitar, mas a gente vem quebrando isso”, afirmou.

Agora a sindicalista vai tentar uma vaga na Câmara de Vereadores de Petrolina. Ela pretende se apresentar como a voz que falta para os agricultores e trabalhadores assalariados rurais na Casa Plínio Amorim.

Do PSB para o PT

Leninha, que é aliada do deputado estadual Lucas Ramos, chegou a participar do ato de filiação do PSB realizado em Petrolina em fevereiro deste ano e lá assinou a ficha de filiação. No entanto, a pré-candidata teve que desistir do Partido Socialista Brasileiro. Questionada, ela justificou a troca de siglas.

“Num primeiro momento, nosso entendimento era que a gente estaria numa situação confortável no PSB. Mas, pra nossa surpresa, ao fechamento da janela (partidária) a gente recebeu a notícias de que todos os pré-candidatos que estão filiados ao PSB teriam que migrar para o Podemos. E pra gente foi uma surpresa e também o grupo não aceitou”, relatou Leninha, acrescentando que o PT foi escolhido justamente por ser voltado à classe trabalhadora.