Líder do governo no senado, FBC defende isolamento social para combate ao coronavírus

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Foto: reprodução Twitter

Em entrevista ao programa Nossa Voz nesta quinta-feira (16), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), destacou medidas adotadas pelo governo no enfrentamento à covid-19. O emedebista admite que o Brasil pode viver a maior crise econômica de sua história e pode perder R$ 75 bilhões de suas receitas.

Uma das medidas eficazes para ele, é o Auxílio Emergencial, o chamado Corona Voucher. Um benefício financeiro destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do Coronavírus – COVID 19.

Outra ação que foi destacada pelo senador, foi a nova medida provisória com regras para redução de salário, de jornada laboral ou a suspensão de contratos formais de trabalho por até dois meses na tentativa de mitigar os efeitos econômicos no mercado de trabalho provocados pela pandemia de coronavírus. O Governo bancará parte dos salários reduzidos, mas só até o teto do seguro-desemprego, que vai de um salário-mínimo até um máximo de 1813,03 reais.

A polêmica que permeia dentro do governo, protagonizada pelo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro, também foi questionada ao senador. A cerca da divergência entre os dois, no que é mais eficaz para evitar um colapso, já que ministro defende o isolamento social em contramão ao presidente que defende o isolamento vertical, ele analisa “que a partir da entrevista de Mandetta concedida ao Fantástico, criou-se se um clima de perecibilidade a cerca da manutenção do ministro”, mas torce que as regras de isolamento social sejam mantidas, já que essa foi a medida adotada por praticamente todos os países.

“O que a gente precisa é observar que a preocupação do governo Bolsonaro também é importante. De um lado é necessário realizar a quarentena, é preciso também estudar regras de flexibilização assim que o pico da pandemia for alcançado. São duas posições. Eu pessoalmente me alinhei com a posição do presidente do senado e pelas lideranças do senado, no sentido de que é importante a gente goste ou não, é preciso nos mantermos em isolamento social até que se reduza os casos”, opinou.