Em Cabrobó, dobradinha Auricélio Torres e Eudes Caldas está de volta

0
Auricélio Torres e Eudes Caldas, que são ex-prefeitos e já foram adversários políticos, estarão unidos nas eleições deste ano.

O ex-prefeito de Cabrobó, Auricélio Torres (PSB), foi o entrevistado nesta quarta-feira (17), no Nossa Voz da GR FM Cabrobó. Questionado se havia disposição para encarar uma disputa eleitoral, Torres fez questão de destacar que amigos, partidários, empresários e apoiadores o incentivam a concorrer neste ano.

“Fomos ouvindo pessoas influentes de nossa sociedade, pessoas que chegaram a fazer um apelo para assumirmos essa candidatura. Entre essas pessoas, têm políticos, ex-prefeitos, empresários, pessoas da área social, trabalhadores em geral que, modéstia à parte, estão pedindo o nosso retorno. Então, a minha candidatura não é uma candidatura minha. Eu estou atendendo ao chamamento da população. Temos pessoas postulando o cargo de chefe do executivo municipal que não estão preparadas para tal cargo”, alfinetou o ex-prefeito.

Auricélio ainda pontuou que deixou o cargo que exercia no Governo do Pernambuco para participar do pleito. “Estou apto a ser candidato. Agora sim estamos assumindo essa posição de pré-candidato a prefeito de nossa cidade”, declarou.

Apoios

Sobre as alianças políticas, Auricélio Torres destacou que conta com a bênção de dois ex-prefeitos: Edgar e Eudes Caldas. “Eudes é um aliado nosso. É uma pessoa altamente empenhada e empolgada com nossa candidatura. Nós, que fomos adversários um dia desses, conversamos, refletimos por pensarmos no que seria melhor para Cabrobó e resolvemos nos dar as mãos. (…) Eu não vou citar (mais) nomes, até porque dizem que o segredo é a alma do negócio. Mas devo confessar que isso me motivou muito a querer ser novamente prefeito de nossa cidade”, comentou.

Passado

Nas eleições de 2011, Auricélio venceu o pleito com o apoio do ex-prefeito Eudes Caldas. Pouco tempo depois do início da gestão, os dois romperam.

Em 2015, eles foram adversários. Torres lançou o sindicalista Antônio de Nestor. E Caldas apresentou o então gestor do SEST/SENAT, Marcílio Cavalcante, que acabou levando a melhor.