Moradores do KM2 vão acionar a justiça pra embargar construção de pátio no antigo CEAPE

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(fotos: Carol Souza/ Nossa Voz e reprodução)

A comissão que representa moradores do bairro KM2 de Petrolina vão acionar o Ministério Público de Pernambuco para embargar a construção do novo Pátio de Eventos Ana das Carrancas na área do antigo CEAPE. Esse foi um dos assuntos do Nossa Voz desta quinta-feira (26).

O morador do bairro, Gilberto Pires, falou das razões da discordância da comunidade sobre a área se tornar o novo local do São João de Petrolina. “Principalmente pela falta de segurança e pela intranquilidade que vai levar ao nosso bairro caso esse evento venha a ser confirmado”.

Gilberto Pires também destacou que a população idosa da comunidade é muito grande. “A gente tem no nosso bairro uma população majoritariamente de idosos. Dificilmente você encontra uma residência que não tenha um idoso com 80 anos ou mais”.

Outros pontos citados por ele foram os transtornos que podem ser gerado aos pacientes atendidos no Hospital Dom Tomás, no trânsito e até a insegurança da agência da Caixa. “Pode ser que esteja dentro dos limites legais, mas vai levar outras complicações para o hospital, visto que o fluxo do trânsito vai aumentar, vai haver muito mais barulho na porta do hospital. (…) Do outro lado a gente tem a Caixa Econômica Federal que ficará exposta e temos do outro uma avenida que leva à BR (407) com grande fluxo”, comentou o morador.

Gilberto Pires ainda ratificou que a associação dos moradores sequer procurada pela prefeitura. “Aqui existe associação (…) foi criada uma comissão pra tratar desse assunto e em nenhum momento, sob hipótese nenhuma, a prefeitura nos procurou”, assegurou o membro da comissão.

O morador disse que acredita que o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho pode mudar de ideia e construir o pátio em outro local. “Apelo ao prefeito que use do bom senso. Ele sabe que aquele nosso bairro vai sofrer muito caso esse evento seja realizado ali. Mas vamos lutar para demovê-lo dessa ideia, seja através do diálogo, seja através da justiça”, pontuou Gilberto Pires.