MPPE sofre ataques virtuais em evento sobre “Notificação Compulsória da Violência contra a Pessoa Idosa”, caso está em investigação

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(Imagem: MPPE)

Nesta quinta-feira (29), o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) publicou uma nota de repúdio com relação a um ataque virtual, realizado através de transmissão por meio de videoconferência. Segundo membros do MPPE, “o acontecimento foi surpreendido pela realização de ataques públicos, covardes e despropositados aos membros e servidores da organização”.

Confira nota na íntegra

“Na manhã desta quinta-feira (29), o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), durante a realização do evento “Notificação Compulsória da Violência contra a Pessoa Idosa”, foi surpreendido pela realização de ataques públicos, covardes e despropositados aos membros e servidores da organização

Destinado ao público em geral, o evento procurava aprofundar o conhecimento sobre a importância do devido, correto e padronizado preenchimento da Ficha de Notificação compulsória, dirimindo os entraves e as dúvidas quanto à distinção entre a própria notificação e a denúncia dos casos. Ação de primeira ordem quando se trata do cuidado com a pessoa idosa. Participantes não identificados se valeram do anonimato da transmissão por meio de videoconferência para ofender promotores de Justiça, servidores públicos, organizações sociais e demais participantes.

Assim, o MPPE repudia de forma veemente tais ataques, reforçando que os membros e os servidores que planejaram, executaram e estavam conduzindo o evento são profissionais pautados pela ética, compromisso público, cuidado com a garantia do cumprimento da legislação vigente e dos termos exarados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento do qual o Brasil é amplo signatário.

Uma investigação independente está sendo conduzida pelo MPPE para a devida identificação dos autores dos ataques, tendo em vista que a este tipo de conduta cabe nada mais que os ditames da Justiça e o rigor da lei. Desta forma, o MPPE está apoiando e adotando todas as medidas necessárias para punir aqueles que realizaram os ataques, bem como cessar condutas futuras”.