A Biblioteca da UNEB do Campus III em Juazeiro-BA, promove exposição com temática sobre carnaval da cidade baiana. Do antigo ao contemporâneo. Dividida em dois momentos, a exposição com o tema Carnaval: Do antigo ao contemporâneo, acontece na Biblioteca do Campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no período de 14 de fevereiro a 06 de março, no horário das 7h às 21h.
A exposição é aberta a toda comunidade acadêmica e externa, no primeiro momento levará os visitantes a uma viagem no tempo pelos antigos carnavais de Juazeiro, através de fotografias que fazem parte do “Acervo Maria Franca Pires”, projeto que funciona no Departamento de Ciências Humanas (DCH) da UNEB.
Na segunda parte da exposição, representando o carnaval contemporâneo, estão expostas máscaras usadas em bailes carnavalescos cedidas pelo lojista Ariomar Carvalho e, também de alguns figurinos do cantor, talentoso artista Alan Cleber, utilizados no decorrer de sua trajetória musical.
O acervo de fotografias, adereços, fantasias e máscaras é uma ótima oportunidade para conhecer um pouco sobre a tradição carnavalesca em Juazeiro e na região.
O bibliotecário e mestre em Ciência da Informação Regivaldo Silva (Régis) explica que uma das missões é provocar atrativos para que alunos, professores e comunidade em geral, além de frequentar a biblioteca possa conhecer a sua história e identidade cultural.
“A Biblioteca produz atividades além dos livros, da leitura que já oferecemos. Nosso objetivo é trazer histórias positivas do convívio com o sertão para que eles possam passar essas informações sobre os ícones da história a partir do Nordeste para a geração que hoje muitas vezes não conhece, por exemplo o carnaval. Os filhos podem vir com os pais também. A ideia é conhecer a alegria do Carnaval”, disse Regis.
Ano passado (2019) aconteceu também na Biblioteca A EXPOSIÇÃO do artista plástico Iranildo Moura Leal que foi composta por sete quadros com pinturas sobre tela e retratava Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, 30 anos de Saudades e paisagens tipicamente sertanejas.
Outra atração foi “Para Sempre Juazeiro” do artista plástico Marlus Daniel, que lançou um olhar sobre as tradições, memórias e a cultura da região através de obras sobre os Congos; a Lenda da Serpente da Ilha do Fogo; o Samba de Véi do Rodeadouro; a Lenda de Nossa Senhora da Rapadura; a Velha Estação; os Casarios; o Esporte Amador; as rodas de São Gonçalo; os Cordões de Penitentes; a Noite Boemia; as noites de São João; o melhor carnaval antecipado do interior da Bahia; as Carrancas e a História da Navegação.
“A Biblioteca se mostra como um núcleo de integração e cultura na sociedade contemporânea. Com o passar do tempo este ambiente se moldou não sendo mais um local reservado somente para o silêncio e para a leitura, mas sendo um instrumento de cultura e lazer para a comunidade, além de servir como centro dinâmico de informação, ambiente de convivência e de acesso a novos conhecimentos”, disse Regis.