Presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar embarca, hoje, para São Paulo. Terá conversas, naquele Estado, com o vice-presidente nacional do PSL, Antonio Rueda.
Tanto Bivar como Rueda ocuparão esses mesmos cargos no União Brasil, partido resultante da fusão do DEM com o PSL, que, no entanto, ainda não teve sua homologação pela Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer em fevereiro.
À coluna, Bivar pondera que isso não facilita as costuras para a corrida eleitoral. “Como o União tem um problema, uma vez que não teve homologação ainda, é diferente dos outros partidos.
A gente está em processo de fusão”, assinala o dirigente, citando que presidentes de outras siglas, como Gilberto Kassab, por exemplo, do PSD, “falam fácil”, uma vez que atuam em situações já definidas em seus partidos.
No momento em que a possibilidade de o União indicar um vice numa composição de chapa com outra sigla na corrida pelo Palácio do Planalto vem sendo incensada, inclusive com o nome dele próprio citado como alternativa, Bivar volta a sublinhar a expectativa para homologação do União Brasil, o que vai lhe permitir articular com mais densidade junto as demais legendas.
Admite que, além de ter estado pessoalmente com o ex-ministro e presidenciável do Podemos, Sergio Moro, recentemente, na Paraíba, tem “trocado mensagens com ele” com frequência.
E grifa que sua relação com a presidente do Podemos, Renata Abreu, como também com o senador Álvaro Dias, é muito boa.
Dias negou especulações recentes de que moro pudesse trocar o Podemos pelo União Brasil.
Bivar acrescenta que as conversas têm se dado “com todos”, como PSDB, MDB e Podemos.
Como esses partidos já possuem candidatos à Presidência da República, esses diálogos se dão no sentido de indicar vice?
“As pessoas estão sendo testadas para ver o que é exequível ou não. João Doria, Ciro Gomes, Sergio Moro, Simone Tebet, todos estão vendo se há viabilidade”, devolve Bivar.
E, na esteira, assegura que o PSL ainda pode indicar nome para concorrer ao Planalto: “Não está descartado nosso partido ter um candidato a presidente”.