Depois de dois meses do decreto estadual que fechou o comércio não essencial, lojistas de Petrolina chegaram a marcar uma carreata para a manhã desta sexta-feira (22), para pedir a reabertura do comércio do município. Mas após os Ministérios Públicos recomendarem que a Prefeitura de Petrolina e as forças policiais não permitam aglomerações, a mobilização mudou de formato.
Agora o protesto será virtual. A manifestação conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comercio Varejista de Petrolina (SINDILOJAS).
Com essa iniciativa, o empresariado acredita que pode passar sua mensagem para os gestores públicos, ao mesmo tempo em que evita aglomerações físicas e manifesta, desta forma, um olhar cuidadoso para com a saúde de colaboradores, parceiros e a comunidade em geral.
Quem passar por algumas ruas vai pode observar lojas com cartazes afixados em suas portas, defendendo a reabertura gradual e segura do comércio. Ao mesmo tempo estarão divulgando a campanha que usa as hastags #juntospelocomercio e #economiatambemevida, em suas redes sociais.
“Muitos empresários já tiveram que demitir, o que engrossa as fileiras do desemprego. O que nos estamos pedindo há algum tempo para os gestores públicos do Município e do Estado é que ao menos avaliem as nossas sugestões de reabertura gradual. Todos temos consciência de que devemos implementar as normas de saúde e segurança previstas pelas autoridades sanitárias. Podemos, inclusive, ser aliados dos poderes públicos nesta luta contra a Covid 19”, enfatizou o presidente do Sindilojas Petrolina, Joaquim de Castro.
Para o presidente da CDL Petrolina, Manoel Vilmar a situação do comércio é crítica. “Temos fechados em torno de 3 mil postos de trabalho e mais pessoas devem ser demitidas nos próximos meses. Portanto, precisamos retomar gradualmente a economia, cuidando de vidas e gerando empregos”, disse Vilmar.