Brasil completa 31 dias de aumento na média de mortes por Covid

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O Brasil completou, nesta quarta-feira (21), 31 dias consecutivos com crescimento na média móvel de mortes por Covid, em relação ao dado de duas semanas antes. Foram registrados, nesta quarta, 197 óbitos pela doença e 44.415 casos.
 

O crescimento é considerado como uma variação de superior a 15%, sempre em relação à média de duas semanas antes.
 

A média móvel de mortes chegou a 139 por dia, um crescimento de 31% em relação ao dado de duas semanas atrás. Na terça, a média alcançou o maior valor (148) desde o dia 25 de agosto deste ano.
 

A média de casos também está em crescimento –há 41 dias seguidos– e agora é de 39.365, aumento de 22% em relação ao dado de duas semanas antes.
 

Com os dados desta quarta, o país chegou a 692.407 vidas perdidas e a 36.037.035 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
 

Os dados do Rio de Janeiro mais uma vez não foram divulgados. O portal do estado continua fora do ar. A Folha questionou o estado sobre a situação do portal com os dados da pandemia, mas ainda não houve retorno.
 

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
 

Ao todo, 182.402.685 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil.
 

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 172.434.412 pessoas com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
 

Assim, o país já tem 84,91% da população com a 1ª dose e 80,27% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
 

Até o momento, 107.185.408 pessoas já tomaram a terceira dose, e 38.941.640, a quarta.
 

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

(Fonte: Folhapress) (Foto: Reprodução/ Fiocruz)