A Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou, o número de padres do Brasil acometidos pela Covid-19. O levantamento traz a confirmação de 117 infectados e 14 mortes.
Os dados, apresentados pela CNP, foram consolidados com base em consultas aos regionais da CNBB (atualmente 18) e apresentados em reunião via online,com os membros da presidência da CNP juntamente com os presidentes das Comissões Regionais de Presbíteros.
Na tabela é possível constatar que o regional Norte 2 da CNBB, que abrange os estados do Pará e Amapá, é o que mais contabiliza infecções de padres por Covid-19 (41) e mortes (05).
Em segundo lugar, por número de infectados, está o regional Nordeste 2 que abrange os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Foram contabilizados 19 infectados e uma morte.
O regional Sul 1, que abrange o Estado de São Paulo, ocupa o terceiro lugar em número de infectados (13) e o segundo em número de mortes (03). “É de suma importância termos ciência do número de presbíteros infectados ou que vieram a óbito, em primeiro lugar para podermos estar em comunhão pela oração e comunhão espiritual; em segundo lugar para termos notícias de quantos irmãos infectados conseguiram vencer o vírus e assim alegrarmo-nos juntos”, informou a Comissão.
A Comissão disse que a preocupação e motivação em dar visibilidade ao número de casos está ligada ao cuidado com os irmãos presbíteros, em sintonia com aquilo que foi refletido no 17° Encontro Nacional de Presbíteros, em 2018, que teve como tema “Presbítero: discípulo do Senhor, Pastor do Rebanho” e o lema “Cuidai de vós mesmos e de todo o Rebanho, pois o Espirito Santo vos constitui como guardiães” (Atos 20,28).
“Este é um tempo de cuidar e nada mais justo do que cuidar dos cuidadores. Por isso, a CNP deseja saber como os presbíteros do Brasil estão se cuidando e, ao mesmo tempo, incentiva a todos para que cuidem bem de sua saúde física e psíquica para que possam continuar a sua missão de cuidadores”, afirmou a presidência da Comissão. (Fonte: CNBB)