Brasil quer expandir Pix para América Latina, diz presidente do BC

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

Expandir o Pix para a América Latina é a prioridade do Banco Central na internacionalização do sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, disse Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária, nesta sexta-feira (30).
 

Segundo o chefe do BC, Colômbia, Uruguai e Peru mostraram interesse em desenvolver uma ferramenta nos mesmos moldes do Pix, tendo um baixo custo -foram R$ 5 milhões investidos no projeto- e um “time to market” (tempo de lançamento no mercado) em linha com a experiência brasileira.
 

“A gente teve nessa semana uma reunião com presidentes dos bancos centrais da Colômbia [Leonardo Villar], do Uruguai [Diego Labat] e do Peru [Julio Velarde Flores]. Eles falaram: ‘A gente quer fazer um Pix'”, disse Campos Neto, em evento organizado pela startup DrumWave, em São Paulo.
 

“A gente abriu, então, uma sessão em novembro, com seis dias, em que a gente vai mostrar tudo o que fez no Pix para quem quiser. Nossa prioridade agora é a América Latina, mas tem chance de expandir bastante”, acrescentou.
 

Em agosto, Campos Neto contou que vinha conversando bastante com o banqueiro central da Colômbia sobre o tema. Na ocasião, disse que o Canadá também está interessado no Pix por ser “muito barato”.

O presidente disse ainda que o Pix “está só no começo” e que “tem muita coisa pela frente”.

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)