Um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) pretende acabar com a dúvida de pais e estudantes sobre o futuro do calendário escolar de 2020. A partir de reunião realizada de forma virtual, no último dia 28, o conselho emitiu um parecer com diversas medidas que devem ser adotadas pelo meio acadêmico. O CNE sugere, ainda, mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e na oferta de aulas em todo o País.
O documento alerta aos municípios sobre a importância de observar a realidade das redes de ensino e os limites de acesso dos estabelecimentos educacionais e dos estudantes às diversas tecnologias disponíveis. O conselho menciona a possibilidade de reposição presencial de aulas, mas ressalta as dificuldades por conta do grande período de interrupção com “o possível comprometimento também do calendário escolar de 2021 e, eventualmente, também de 2022”.
“A realização de atividades pedagógicas não presenciais visa, em primeiro lugar, evitar retrocesso de aprendizagem por parte dos estudantes e a perda do vínculo com a escola, o que pode levar à evasão e ao abandono”, diz o CNE.
As menções do parecer valem para todas as etapas de ensino. Porém, a decisão ainda precisa ser homologada pelo Ministério da Educação (MEC). Por conseguinte, conselhos estaduais e municipais de Educação terão autonomia para definir como cada localidade seguirá as orientações.
Ensino Infantil
Excepcionalmente na educação infantil, devido à restrição legal, atividades não presenciais poderão ser realizadas, mas não poderão contar no calendário letivo. Assim, depois as aulas deverão ser repostas presencialmente.
Enquanto durar o afastamento social, a recomendação do CNE é para que as escolas desenvolvam atividades para serem realizadas pelos pais junto com as crianças