Na tarde desta sexta-feira (15), o presidente da Câmara, Osório Siqueira deu início à primeira sessão virtual da Câmara de Vereadores de Petrolina, por causa da pandemia de Covid-19. A sessão extraordinária tinha na pauta dois projetos do Poder Executivo que foram aprovados por unanimidade, com 23 votos.
A sessão virtual marcou o retorno dos vereadores Major Enfermeiro e Edilson Leite, que estavam exercendo cargos na gestão municipal. Todos os 23 parlamentares participaram da videoconferência.
A votação
O primeiro projeto votado autoriza a contratação de profissionais de saúde que vão atuar no combate ao Coronavírus no Hospital de Campanha de Petrolina e nos leitos exclusivos para os pacientes com a doença no Hospital Universitário (HU). O segundo trata de suspensão da cobrança da taxa de iluminação pública para consumidores enquadrados da Tarifa Social com faixa de consumo de até 220 watts.
O vereador Gabriel Menezes (PSL) deu voto favorável aos dois projetos, mas deixou um questionamento. “Porque o governo municipal não aproveitou pra convocar as pessoas aprovadas no último concurso”. Já o líder da Oposição, Paulo Valgueiro (PSD) pontuou ser favorável ao projeto, mas alfinetou a gestão municipal ao comentar que a matéria deveria ter sido apreciada antes do processo seletivo.
Ronaldo Cancão respondeu Gabriel Menezes destacando que os profissionais serão convocados de acordo com a necessidade. Ronaldo Silva (DEM), que foi o único vereador do município a contrair o vírus, destacou a importância do Hospital de Campanha que pode salvar muitas vidas.
Votação da emenda
Em separado, os vereadores discutiram e votaram a emenda aditiva do vereador Paulo Valgueiro, que prevê a prorrogação do benefício da suspensão da taxa de iluminação pública até quando durar a pandemia, já que o projeto original aprovado suspende a cobrança somente até julho. Alguns vereadores da Situação destacaram que, mesmo com a intenção de contribuir, eles preferiram seguir o projeto original.
Alvorlande Cruz chegou a pedir que Valgueiro retirasse a emenda, argumentando que ela é inconstitucional. Mas a votação seguiu e, mais uma vez, dividiu os votos entre as bancadas. E a maioria, com 16 votos contra e 5 a favor, reprovou a emenda aditiva.
E as sessões ordinárias, quando voltam?
Questionado pelo vereador Gilmar Santos sobre a decisão de retomar ou não as sessões de forma virtual, o presidente Osório Siqueira informou que até o fim de maio isso será decidido. Ou seja, a pergunta permanece no ar, sem resposta.