Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Petrolina-PE desta quinta-feira (10), alguns parlamentares trouxeram para o debate um fato que se deu no último sábado (05), no centro histórico de Curitiba (PR), quando um grupo de manifestantes invadiu e interrompeu a missa em uma igreja durante o ato, feito em protesto pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro. O vereador Renato Freitas (PT-PR), que estava participando da manifestação no fim de semana, foi duramente criticado pelos parlamentares.
O debate já tinha tomado parte das discussões na sessão na última terça-feira (08), mas dessa vez as duras críticas vieram acompanhada de requerimento de moção de repúdio ao vereador Renato Freitas (PT-Curitiba) de autoria conjunta dos vereadores Rodrigo Araújo (REPUBLICANOS) e Diogo Hoffmann (PSC), “esse vereador comandou uma invasão a uma missa durante a celebração protestando contra o racismo, primeiramente, quero deixar claro aqui, que o protesto especialmente contra o racismo, que é um crime terrível, imprescritível e inafiançável deve ser respeitado. Mas esse protesto não pode invadir um uma missa, uma celebração religiosa, o artigo 208 do nosso Código Penal diz que Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa. Esse parlamentar cometeu crime e não podemos tolerar para que isso não se espalhe pelo Brasil”.
O vereador Ronaldo Silva (DEM), não poupou críticas ao Partido dos Trabalhadores, “é isso que a gente vê nesse partido que não respeita as religiões, as famílias, é dessa forma que eles protestam, invadindo a casa de Deus, será que é invadindo lá que eles vão resolver a safadeza e a roubalheira desse monte de ladrão? Não é lá na casa de Deus não”, disparou Silva.
Outros parlamentares também reafirmaram e subscreveram o protesto de repúdio contra a ação do vereador petista. A nota de moção de repúdio foi aprovada por unanimidade em votação em bloco.