Além dos requerimentos e projetos em debate na sessão virtual desta terça-feira (30), uma nova questão entrou na pauta. É que de acordo com o presidente da mesa diretora, Osório Siqueira, o regimento interno da casa classifica o mês de julho como época de recesso parlamentar.
Sendo assim, em tempos normais, os edis entrariam em férias com retorno das atividades em agosto. Porém, com a suspensão das sessões nos meses de abril e maio seguindo as medidas de combate ao novo coronavírus, os vereadores reconhecem ser incoerente interromper o fluxo de encontros, que serão mantidos no formato virtual.
Para solucionar a situação, Siqueira propôs aos parlamentares que as reuniões sejam mantidas, adequando o calendário previsto no regimento à convocação de sessões extraordinárias. Nesse formato, os encontros ocorreriam uma vez por semana, já que, o regulamento da casa determina o prazo mínimo de 72 horas de antecedência para convocá-la.
A redução no número de sessões incomodou alguns vereadores que se manifestaram cobrando a manutenção das reuniões semanais. O líder da oposição, Paulo Valgueiro, chegou a sugerir que Osório convocasse em uma única portaria, todas as sessões previstas para o mês de julho. Assim, garantiria a antecedência exigida pelo regimento.
Maria Elena também se manifestou buscando ordenamento na situação. Para a edil, seria interessante dividir as sessões onde num dia seriam apreciados requerimentos e indicações e no outro os projetos propostos pelo Legislativo e Executivo.
Ao prever divergências , o presidente da mesa, Osório Siqueira, optou por reunir-se apenas com os membros da mesa diretora para encontrar uma solução. A única coisa que ficou confirmada é que, por hora, não haverá sessão nesta quinta-feira (02).
