Coqueluche, poliomielite, difteria, tétano e catapora. Algumas das vacinas são só uma gotinha. Outras uma picadinha bem rápida. Mas não importa a forma como é administrada, o benefício é bem maior. Por isso, para ampliar ainda mais o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos com a Caderneta atualizada, o Ministério da Saúde prorrogou nesta sexta-feira (29) a Campanha Nacional de Multivacinação. A mobilização que terminaria nesta sexta, foi prorrogada para o dia 30 de novembro.
Até a última quinta-feira (28), dados do Localiza SUS apontavam que mais de 3 milhões de doses foram aplicadas desde o início da campanha. O imunizante mais aplicado foi o da Meningocócica, com 444.491 doses administradas, seguindo da vacina contra a Febre Amarela, com 349.551 doses, e da Pneumocócica, com 322.703 doses aplicadas. Segundo o ministro da Saúde Substituto, Rodrigo Cruz, manter a vacinação de crianças e adolescentes em dia é um compromisso do Governo Federal.
“É um compromisso nosso, mas também pais e responsáveis têm papel importantíssimo nessa missão. Estamos falando da saúde dos nossos filhos. Então, sabendo da importância desse gesto, disponibilizamos mais de 45 mil postos de vacinação. Com a prorrogação, eles continuarão abertos até o dia 30 de novembro, nessa mobilização, e durante o ano todo para imunizar nosso futuro”, contou Rodrigo.
Dentre as vacinas que estão disponíveis nos postos estão: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Além disso, estarão disponíveis para atualização da caderneta de adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O Ministério da Saúde reforça que a atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. Vale lembrar que todos os imunizantes integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI), são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).