Caso Élida: suspeitos de participação na morte da professora vão a júri popular na quinta-feira (2) em Juazeiro (BA)

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O júri popular de dois suspeitos de participação no homicídio de Élida Márcia Oliveira Nascimento Souza, em Juazeiro-BA, está marcado para acontecer nesta quinta-feira (2), às 8h30, no Fórum Conselheiro Luiz Viana. A professora foi assassinada no dia 20 de fevereiro de 2019, no bairro Castelo Branco, a tiros.

Vão a júri popular, Edivan Constantino de Moraes, acusado de ter planejado o assassinato, e Railton Lima da Silva, acusado de pilotar a motocicleta que transportava o atirador. Ambos estão presos no Conjunto Penal de Juazeiro desde 2019, quando foram presos durante uma abordagem de rotina de policiais militares de Juazeiro. Na ocasião, a motocicleta utilizada no crime também foi encontrada.

O Ministério Público da Bahia denunciou outras duas pessoas por participação no crime. Edvania Pereira de Morais, acusada de ser a mandante e ter planejado o crime junto com o pai, e Maicon Neves dos Santos, acusado de ter efetuado os disparos de arma de fogo contra a vítima, que estão foragidos. Eles terão as sentenças proferidas separadamente e possuem mandado de prisão em aberto.

Crime

Élida Márcia foi assassinada a tiros, na presença do marido e da filha, dentro de um carro em frente da casa onde morava, no dia 20 de fevereiro. Conforme as investigações da Polícia Civil, a filha de Edivan Constantino, que é ex-namorada do companheiro da professora, não aceitava o fim da relação, ocorrida antes da união do homem com Élida Márcia.

Railton confessou que Constantino encomendou a morte para que professora deixasse de ser um obstáculo para a filha dele. Edivan já tinha passagem por homicídio.

Imagens de câmeras de vigilância auxiliaram policiais da Delegacia de Homicídios de Juazeiro (DH/Juazeiro) e da 17ª Coorpin, na identificação do criminoso e da motocicleta utilizada no crime. Railton apontou Edivan Constantino como mandante do homicídio.

(Com informações/ Polícia Civil)