Acusado de matar e enterrar a comerciante Jackeline de Almeida Silva, de 33 anos, Claudionor Alves de Souza, de 62 anos, foi condenado à pena de 22 anos e 3 meses. O réu foi condenado em primeira instância; a decisão cabe recurso. O júri popular iniciou na manhã desta quinta-feira (16), e seguiu até o fim da tarde no Fórum Estadual Dr. Manoel Souza Filho, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
O crime aconteceu no dia 31 de agosto de 2024, na zona rural do município, e chocou a população local.
Durante o processo, foram realizadas oitivas de testemunhas, escuta do réu e apresentação das alegações finais das partes em audiência de instrução. Sete jurados acompanharam os depoimentos do acusado no julgamento.
Familiares da vítima compareceram ao fórum em busca de justiça, levando cartazes e cobrando a condenação do réu.
O advogado da família da vítima, Adão Luíz Alves, destacou o crime como “bárbaro, cruel, covarde, brutal e monstruoso”, afirmando que o caso impactou toda a população de Petrolina e reforçou a intenção de condenação com pena máxima. A pena estimada era de até 30 anos de prisão.
A defesa de Claudionor alega legítima defesa e busca a redução da pena.
De acordo com as investigações, Jaqueline saiu do trabalho no comércio da cidade e foi vista entrando em um carro, flagrado por câmeras de segurança. O veículo seguiu para a residência do acusado, localizada no N-9 do Perímetro de Irrigação Senador Nilo Coelho. A partir desse momento, a vítima não foi mais vista.
O corpo de Jaqueline foi encontrado no dia seguinte, enterrado no quintal da casa de Claudionor, que fugiu para a região de Irecê, na Bahia. Ele foi preso no dia 2 de setembro de 2024 e confessou, em depoimento, que matou a vítima por asfixia utilizando um travesseiro.
Fonte: G1 Petrolina
