O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Petrolina está convocando médicos veterinários de clínicas particulares para solicitar o auxílio desses estabelecimentos nas notificações de casos de leishmaniose em animais domésticos. Para evitar aglomeração, serão convocados dois profissionais por vez, sendo a primeira reunião já marcada para a próxima segunda-feira (29), às 14h, na sede do CCZ. O uso de máscara é obrigatório.
O objetivo é controlar os casos da doença, que é de notificação compulsória, ou seja, a lei exija que seja comunicada às autoridades de saúde pública. “Os médicos veterinários têm grande responsabilidade na vigilância, no controle, na prevenção e na notificação de casos da leishmaniose visceral. O profissional deve sempre orientar os tutores e estar alerta a qualquer manifestação da doença. A leishmaniose é uma doença de notificação compulsória dada sua relevância para a saúde única, que envolve a saúde humana, ambiental e animal”, destaca a coordenadora do CCZ de Petrolina, Graziella Vasconcelos.
Transmissão
A transmissão da leishmaniose visceral canina ocorre pela picada do mosquito-palha e afeta principalmente cães e humanos. A leishmaniose visceral canina não é transmitida pelo contato direto entre animais domésticos e o ser humano. É necessário que o mosquito pique um animal infectado e em seguida um humano – ou vice-versa -, ocasião em que transmite o protozoário.
A leishmaniose visceral nos seres humanos ataca principalmente o sistema imunológico, causando insuficiência renal crônica, emagrecimento, atrofia muscular, febre, artrite e diarreia. Nos animais, observa-se queda de pelos, descamação cutânea e presença de ulcerações localizadas ou difusas, além de uma generalizada letargia e emagrecimento.